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Coritiba pensa em criar marca própria de uniformes

Alecsandro com o uniforme da Adidas. Foto: Albari Rosa

O Coritiba pode seguir um caminho diferente no futebol brasileiro. Perto do final do contrato com a empresa alemã Adidas, a fornecedora de material esportivo para o clube, o plano discutido atualmente é a criação de uma marca própria, algo feito apenas por Paysandu e Fortaleza. O projeto funcionou principalmente no clube paraense.

Diretor da Lobo, marca própria de materiais esportivos lançada pelo Paysandu em 2016, Emmanuel Athayde afirmou que o fato de a torcida do Papão ter abraçado a causa é uma das principais razões do sucesso da operação. “A marca se consolidou muito rápido e vem crescendo. Hoje, já temos quatro pontos de venda próprios, estamos estruturando um processo de franquia, mapeando outras cidades que podem suportar novas lojas”, assegura. “Então, não apenas consolidou, como trouxe sustentação ao clube”, disse.

O investimento inicial chegou a R$ 210 mil – R$ 60 mil em mídia, divulgação e publicidade, além de R$ 150 mil para a construção de uma loja dentro do próprio clube. “A fábrica veio financiando o clube e apostando na ideia. É muito dinheiro, mas essa estruturação fez a diferença para o Paysandu”, explicou Athayde.

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O dirigente garantiu que o Paysandu saía em desvantagem nos contratos firmados com grandes fornecedores, que privilegiavam os clubes dos grandes centros em seus acordos. “Normalmente eram contratos menos vantajosos, com royalties menores e sem poder ingerir na definição de layouts e produtos”, comentou.

Os resultados financeiros, por sua vez, têm sido favoráveis ao Papão. “Alcançamos resultados hoje acima do padrão da indústria, em torno de 22% de lucro, além de controlarmos contratos de royalties, definir preço da venda e gerar emprego e receita”, completa Athayde.

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Oficialmente, o Coxa não comenta a possibilidade, em respeito ao contrato em vigência com a Adidas, que termina no ano que vem.