Cessão do Couto ao Atlético volta à pauta do STJD

O mérito da liminar que desobrigava o Coritiba a ceder o Couto Pereira ao Atlético voltou à baila no Rio de Janeiro, causando polêmica. Marcado para ser julgado amanhã, no pleno do STJD, o processo saiu de pauta, mas pode voltar apesar de a Federação Paranaense de Futebol garantir que pediu a extinção do mesmo por perda de objeto. Como o Atlético indicou a Vila Capanema para o Paranaense, entendia-se que o caso estava encerrado. Desconfiado, o Alviverde já estava preparado para a defesa e agora aguarda nova intimação ou mesmo que uma canetada acabe com ele. “A Federação já informou que foi feito um acordo para o Atlético jogar no Durival Brito e o que vale é essa indicação. A Federação pediu a perda de objeto. Não tem mais motivo para insistir”, avisa Juliano Tetto, assessor jurídico da FPF.

A entidade requisitou o aluguel do Alto da Glória em favor do Rubro-Negro e arbitrou o valor em R$ 30 mil por jogo. O Coxa não aceitou a imposição e entrou na Justiça Desportiva, conseguindo a liminar para impedir o rival de usar seu estádio. Tetto acredita que o próprio relator do processo no STJD possa extingui-lo e evitar o julgamento.

Ressabiado, o departamento jurídico do Coritiba se diz surpreendido. “Recebemos a intimação, iríamos ao Rio de Janeiro para o julgamento com todos os mesmos argumentos, mas ele foi retirado de pauta”, informa Gustavo Nadalin, diretor da área. Para ele, é estranho que o caso seja analisado pelo pleno do STJD. “Foi declarado que a Federação tinha pedido a perda de objeto, mas se tiver julgamento estaremos preparados”, finaliza o dirigente alviverde.