A novela envolvendo o julgamento do Rio Branco pela escalação irregular do jogador Adriano de Oliveira Santos, no Estadual deste ano, teve mais um capítulo nesta quinta-feira (18), no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, e, ao que parece, ainda está longe de ter um final.
O pleno do STJD optou pela nulidade do último julgamento para que o Paraná Clube, terceiro interessado no caso, pudesse expor suas considerações no Tribunal de Justiça Desportiva do Estado (TJD-PR).
Foi julgada a preliminar do Rio Branco, que tentava anular o recurso da Procuradoria do TJD-PR. O advogado de defesa do Leão da Estradinha, Domingos Moro alegou que o recurso do TJD/PR teria ultrapassado o prazo de três dias, para beneficiar o Paraná Clube, terceiro interessado no caso. Porém, o pedido do advogado do Rio Branco foi negado pelo pleno do STJD.
Logo depois, os auditores acataram o pedido do Paraná Clube para participar do processo. Sob o comando do presidente do pleno do STJD, Paulo Schmitt, os auditores optaram pelo retorno do processo ao TJD-PR e anulação do último julgamento, para que todos os envolvidos pudessem ser ouvidos. Agora fica a expectativa para que uma nova data seja agendada.
Lembrando que caso o Rio Branco seja punido com a perda de pontos, o clube de Paranaguá será rebaixado para Divisão de Acesso e o Paraná Clube voltará a elite do futebol paranaense.
O caso
O Rio Branco foi julgado por escalar irregularmente o atleta Adriano de Oliveira Santos, no Campeonato Paranaense de 2011. O jogador foi inscrito com nome quase homônimo – Adriano Oliveira dos Santos.
No julgamento do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), os auditores locais entenderam que as federações paranaense, paulista, capixaba e mineira tiveram participação no erro na hora da inscrição do atleta. Porém, mesmo com a falha, o Leão da Estradinha recebeu apenas uma multa no valor de R$ 27.500.