Encontro especial

Símbolo do título do Atlético, pequeno Kauã encontra o ídolo Gedoz

Torcedor do Atlético, Kauã conheceu o ídolo Felipe Gedoz. Foto: Albari Rosa

Nesta semana, a Tribuna do Paraná contou a história do pequeno torcedor do Atlético, Kauã, de cinco anos, fã do meia-atacante Felipe Gedoz. O menino, clicado pelo repórter fotográfico Albari Rosa, virou uma espécie de símbolo do título paranaense do Furacão, no último domingo (8), quando teve sua foto publicada com destaque na edição especial de segunda-feira (9) e viralizou.

Por conta da reportagem, Kauã e sua família tiveram uma surpresa muito especial no duelo do Rubro-Negro contra o Newell’s Old Boys, pela Sul-Americana, na última quinta-feira (11), na Arena da Baixada. Além da vitória atleticana por 3×0, eles foram convidados pela esposa de Felipe Gedoz, a modelo Bia Janzen, a assistirem ao jogo no camarote e, assim que a partida se encerrou, o menino, finalmente, pôde chegar pertinho do jogador que tanto admira.

A mãe de Kauã, Maquisuele Neves Rodrigues, contou que o menino foi a atração do camarote dos familiares dos jogadores.

“No começo ele não estava acreditando muito que iria conhecer o ídolo. Quando encontramos a esposa do Gedoz, a Bia, que começou a ‘cair a ficha’ dele. Ficou empolgado quando entrou no camarote e viu o campo lá de cima, ficou alucinado. A Bia foi muito atenciosa, conversou com ele para tentar acalmá-lo, mas o tempo todo perguntava: ‘tia, quando o Gedoz vai entrar?’. A melhor parte do jogo foi quando o Gedoz entrou em campo. O Kauã colocou a peruca e começou a gritar ‘Gedoz, Gedoz, Gedoz’ tão alto que o pessoal do camarote adorou a empolgação dele”, contou a mãe do pequeno atleticano.

Mas o melhor ainda estaria por vir. O momento de maior ansiedade para o menino, foi quando o juiz apitou o fim da partida. O coração de Kauã começou a bater mais forte.

“Quando acabou o jogo ele começou a ficar inquieto e ansioso. Colocou a peruca agarrou o cavalinho dele e foi se levantado, dizendo: ‘vamos mãe, vamos tia’. Estava eufórico”, lembrou a mãe, que teve que conter o menino na espera pelo jogador, que demorou até chegar ao encontro do fã mirim.

“Quando o Gedoz apareceu, o Kauã estava radiante, foi correndo, espontaneamente, sem a gente pedir, até o jogador. Quando ganhou a camisa ficou sem reação, sem palavras e com os olhinhos brilhando de tanta felicidade. Ele não queria lagar o ídolo. Quando fomos para casa ele falava: ‘mãe, tô muito emocionado e feliz que ganhei a camisa e conheci o Gedoz de perto’. Ele dormiu agarrado com a camisa autografada e levou para a escola para mostrar para os amigos”, detalhou Maquisuele.

Engana-se quem pensa que nessa história, apenas Kauã saiu ganhando. Felipe Gedoz também teve motivos a mais, para sair sorridente da Arena, além da convincente vitória do Furacão.

“Quando vi o Kauã com a peruca vindo em minha direção, foi difícil aguentar a emoção. Passa uma história na cabeça. É um menino muito querido e que me deixou muito emocionado. São coisas que nos inspiram a sempre dar o nosso melhor dentro e fora de campo, a querer ser sempre melhor para eles e por nós mesmos. É fantástico servir de inspiração para essas crianças. Futuramente serei eu na arquibancada torcendo pelo Kauã!”, contou o jogador à Tribuna do Paraná.