Aos poucos, o técnico Fernando Diniz vai dando sua cara ao Atlético. E vai mudando drasticamente a forma de o time jogar. Depois de atuar no 4-2-3-1 nos últimos três anos, em 2018 o Furacão pode voltar a utilizar um sistema com três zagueiros, uma formação que foi bastante conhecida na primeira década do século.
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Nos últimos treinamentos, o comandante rubro-negro vem testando a equipe em uma espécie de 3-4-3, com Wanderson formando o trio de zaga com Paulo André e Thiago Heleno. No meio-campo, os laterais Jonathan e Thiago Carleto abrem pelas pontas, com Matheus Rossetto e Raphael Veiga preenchendo o meio. Por fim, à frente, Guilherme e Nikão municiam Ribamar, que é o homem de referência.
Assim, um possível Atlético para a partida contra o Caxias, terça-feira, às 21h30, no estádio Centenário, pela primeira fase da Copa do Brasil deve ter: Léo (Santos); Wanderson, Paulo André e Thiago Heleno; Jonathan, Matheus Rossetto, Raphael Veiga e Thiago Carleto; Guilherme, Nikão e Ribamar.
O que chama a atenção é o fato de o Furacão poder jogar sem um volante de marcação. Como é característica dos times de Fernando Diniz, a posse de bola e a movimentação em todos os setores do campo deve predominar o estilo de jogo. Com isso, o chileno Esteban Pavez, um dos destaques do Furacão no Brasileirão do ano passado, perdeu espaço em um primeiro momento, com a posição sendo ocupada por Rossetto, que, além de marcar, tem características de sair com a bola no pé, com Veiga, armador de origem, ao seu lado.
Dos quatro reforços contratados para o time principal nesta temporada, apenas o atacante Bergson deve começar no banco de reservas.