Ainda que o título de campeão paranaense de 2018 do Atlético tenha sido construído em grupo, a conquista passou diretamente pelos pés do atacante Ederson, artilheiro da competição. Para o jogador, a disputa do Estadual deste ano era uma espécie de “tudo ou nada”. Tentando esquecer sua apática temporada de 2017, em que viu concorrentes à posição terem mais oportunidades, desta vez ele teve a chance de recomeçar e reconstruir sua história no Furacão com o time de aspirantes.

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Mesmo com os maus momentos vividos na temporada passada, Ederson sempre teve créditos com o torcedor. Em 2013 foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 21 gols marcados, além dos quatro que assinalou na Copa do Brasil. Na ocasião, o bom desempenho do goleador foi essencial para que o time conquistasse o vice-campeonato da Copa do Brasil e se classificasse para a Libertadores. O jogador, que depois de sua importante passagem no time retornou em 2017, tem uma história respeitável no clube: marcou 41 gols e vestiu a camisa atleticana 111 vezes.Em todo o ano passado, o atacante fez apenas 20 partidas, nove como titular, e marcou somente três vezes, pouco para um centroavante. Na ocasião ele integrou a equipe que disputou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores.

Neste ano, ele foi escalado para dar experiência ao elenco de Tiago Nunes no Estadual e sabia que teria que mostrar seu instinto de goleador para voltar a ter o seu espaço. A força de vontade em voltar a marcar muitos gols deu certo.

ATLÉTICO CAMPEÃO PARANAENSE EM 2018

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A última temporada ficou no passado e desta vez, ele pôde mostrar ao que veio. Presente em todos os 16 jogos do Rubro-Negro no Paranaense, ele marcou nove vezes. Entre os gols importantes, está o da vitória no clássico com o Coritiba no primeiro turno, por 1×0, no Couto Pereira e, é claro, o marcado na final deste domingo (8). Na semifinal da Taça Caio Júnior, contra o Maringá, teve uma atuação importante na goleada por 5×0. Participou de quatro gols, com duas assistências, além de marcar duas vezes.

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Depois de voltar a provar que ainda é o Edershow da torcida, o atleta depende de uma negociação entre seu clube, Kashiwa Reysol, do Japão, e o Atlético para saber se fica na Baixada no restante da temporada. O contrato do jogador vai até o dia 30 de junho e em entrevistas ele já manifestou o interesse de, inclusive, reduzir seu salário para ficar em Curitiba. Caso fique, ele terá que disputar a posição com Bergson, Ribamar e Pablo

Se for para o bem do Rubro-Negro e a vontade do centroavante, que em breve possa ser decretado o dia que Edershow dirá o esperado “fico”.