O empate em 2×2 com o Ceará, no último domingo (25), na Arena da Baixada, forçou o Atlético a ir para a última rodada do Campeonato Brasileiro precisando vencer o Flamengo, no Maracanã, e ainda torcer por um tropeço do Atlético-MG diante do Botafogo para conseguir terminar no G6 e garantir uma vaga na Libertadores do ano que vem. Só que, se depender do técnico Tiago Nunes, ninguém vai jogar a toalha no Furacão.
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“Continuamos vivos matematicamente, temos que vencer o Flamengo e torcer contra o Atlético-MG. É viável”, explicou o treinador. A conta, em tese, não é das mais difíceis, uma vez que o Rubro-Negro tem 54 pontos, dois a menos que o Galo.
O atacante Marcinho, autor do primeiro gol do Atlético em cima do Vozão, sabe que o fato da equipe não depender apenas de si pode complicar a situação faltando apenas mais um jogo para acabar o Brasileirão.
“O mais difícil é pensar no Galo, porque temos que secar, não depende apenas da gente, mas vamos fazer nossa parte. Vamos até lá para vencer do Flamengo e temos total condições”, afirmou ele.
Saindo atrás, mas conseguindo a virada em cima do Ceará, o Furacão parecia que confirmaria mais uma vitória dentro da Baixada. Seria a 13ª seguida no Brasileirão, um recorde absoluto em toda a era de pontos corridos da disputa. Porém, sem saber aproveitar a vantagem, acabou cedendo o empate.
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Assumindo que o Rubro-Negro não teve seu melhor desempenho, Marcinho comentou que a ansiedade do elenco, que tem pela frente uma decisão na quarta-feira, atrapalhou. Ainda que o elenco que estivesse em campo fosse composto em sua maioria por jogadores reservas, o clima interno no Atlético é de muita expectativa para o jogo de volta da semifinal da Sul-Americana, contra o Fluminense, no Maracanã.
“A gente não está acostumado a errar tanto assim. Mas nós tentamos, buscamos até o final, mas não conseguimos. A gente vive esse momento junto, independente de quem vai jogar, então entramos em campo já pensando em quarta, A gente tem tudo para classificar lá e irmos para a final”, destacou o jogador.
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