Atlético volta ao Caldeirão para manter os 100%

O Atlético reencontra hoje a torcida após duas semanas afastado da Arena. Contra o Gama, às 20h30, o time precisa da vitória para se recuperar dos maus resultados fora de casa e das posições perdidas na tabela de classificação. Mesmo enfrentando um time que não vem bem no Campeonato Brasileiro e que até trocou de técnico, o Rubro-Negro não deverá encontrar facilidades nessa partida. Além disso, o técnico Valdyr Espinosa não poderá repetir a mesma equipe que vinha atuando.

Não bastassem as suspensões do volante Douglas Silva e do atacante Alex Mineiro, ontem o comandante rubro-negro acabou perdendo o volante Cocito, que sentiu dores musculares e será poupado. Para suprir essas ausências, Espinosa escalou Alan e Rodrigo para o meio-de-campo e Dagoberto para o ataque. O maior problema, no entanto, será superar a pressão para manter o 100% de aproveitamento em casa. Como o time conquistou apenas dois pontos dos disputados nas três partidas fora de casa, acabou caindo da terceira para a quinta posição.

“O Atlético vem fazendo o seu papel, tem feito bons jogos e não estão acontecendo os resultados que todo mundo espera. Mas, se trabalhar com tranqüilidade e o grupo mantiver o que está fazendo os bons resultados vão voltar”, aposta o atacante Dagoberto. Já o zagueiro Rogério Correia admite que a pressão por vitórias é maior num momento desse. “Sempre vai aumentar, ainda mais para a gente que está pensando em uma classificação. A gente tem sempre que estar somando pontos fora e isso não aconteceu contra o Flamengo”, destaca.

Para o treinador, o segredo para o time voltar a vencer é repetir a mesma atuação das outras partidas na Arena. “A equipe tem que ser séria, veloz, competitiva e tem que buscar a vitória nos 90 minutos”, aponta. E, mesmo que o Gama não passe por um bom momento na competição, o respeito ao adversário deve prevalecer. “A gente tem que ter cuidado sempre. Eles vêm com problemas de zagueiros, mas não significa dizer que é jogo já com resultado definido”, analisa.

Kléberson é exigência do técnico escocês

O meia Kléberson deverá ser a principal arma do técnico do Celtic, Martin O’Neill, para a segunda metade do Campeonato Escocês. O negócio ainda não está fechado, mas a contratação do atleta é uma das exigências para que o ex-capitão da Irlanda do Norte permaneça à frente da equipe alviverde. Caso siga para o Reino Unido, Xaropinho ingressaria numa das mais importantes equipes das ilhas britânicas.

A Tribuna apurou que O’Neill fez uma lista de reforços para ficar mais um ano como técnico. Entre esses nomes estava o de Kléberson, que está prestes a trocar o Atlético pelo futebol escocês. O maior problema do Celtic no momento é o lado esquerdo. As opções testadas pelo treinador não deram certo e a aposta seria o jogador rubro-negro, que, apesar de destro, tem boa desenvoltura pela canhota. Kléberson entraria num time que já conta com o sueco Larson, o dinamarquês Hedman e o capitão da seleção escocesa, Lambert.

O Celtic foi fundado por imigrantes irlandeses em 1888 e é o time da comunidade católica de Glasgow, capital do país. Possui um estádio (Celtic Park) para 60,5 mil pessoas que está sempre lotado, independente da importância da partida. Isso faz com que o clube seja um dos mais lucrativos da Europa e seja administrado por um fundo formado por grandes empresas. O principal adversário é o arquirrival Rangers, que representa os protestantes. Quando se enfrentam, o clássico é chamado de “Old Firm” (algo como antigo e vigoroso).

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