Ainda em busca do equilíbrio, o Atlético enfrenta o Cascavel, às 22h, no Olímpico Regional, pela 6.ª rodada do Campeonato Paranaense. O técnico Sérgio Soares levará a campo praticamente um time novo se comparado com aquele que herdou de Paulo César Carpegiani, no Campeonato Brasileiro do ano passado. Comparando os dois grupos, apenas Paulinho, Branquinho e Guerrón são remanescentes de 2010.
Manoel, que pode ir para o banco, é mais um nome de destaque do ano passado que está ficando de fora. Ontem, no treinamento em Cascavel, Gabriel atuou como titular da zaga.
Isso evidencia que o Furacão sofreu um desmanche neste início de ano. A defesa foi o setor mais atingido. Nenhum dos integrantes do quarteto de ferro está mais na equipe.
Manoel é o único que segue no Atlético, mas perdeu espaço pelas constantes falhas cometidas nas rodadas iniciais. Expulso contra o Operário, abriu espaço para Gabriel ficar de vez com a camisa 3 pela boa partida frente ao Roma, no domingo passado.
O próprio Manoel, aliás, quase deu adeus. O zagueiro não queria voltar ao Atlético e depois de uma longa conversa com o presidente Marcos Malucelli foi dissuadido da ideia de se transferir para o Flamengo.
Neto, Chico e Rhodolfo foram negociados e, assim, o setor de mais consistência em 2010 teve de ser remontado com João Carlos, Gabriel, Rafael Santos e Alê. As mudanças trouxeram consequências.
O Furacão não conseguiu passar por nenhuma rodada sem sua meta ser vazada. São sete gols sofridos em cinco partidas, com média de 1,4 por confronto. Para compensar, o problema do ano passado, que era o ataque, está chegando ao fim.
Assim, entre altos e baixos, o Atlético busca uma sequência boa de vitórias para minimizar a desconfiança da torcida. Nada melhor do qur começar contra o vice-lanterna do estadual.
