Aquele episódio envolvendo a entrega da taça de campeão na final do Paranaense entre Atlético e Coritiba pode complicar o Rubro-Negro. Isso porque logo mais, às 19h, o caso será julgado. A Federação Paranaense de Futebol (FPF) indiciou o Atlético em seis artigos. A alegação é de que o clube teria descumprido uma série de exigências que violaram o regulamento estipulado pela FPF.
Agora há pouco, em entrevista a CBN, o advogado que defenderá o Atlético no caso, Domingos Moro, explicou como se dará a defesa do clube. "Vamos mostrar os motivos que levaram o Atlético a tomar essas medidas. Iremos apresentar provas que irão justificar o ato", resumiu Moro.
Na semana que antecedeu a partida, o clube da Baixada enviou um ofício a FPF pedindo para que a entrega do troféu não fosse feito dentro da Arena. O clube alegou que por se tratar de uma final com dois clubes rivais, os ânimos estavam a flor da pele, e para evitar maiores complicações decidiu tomar tal atitude. "Isso é justificável da parte do Atlético. Não é porque o Coritiba foi campeão que não entregaram a taça. Se o fosse o contrário a atitude seria a mesma. Agora o que me intriga é que não tem sentido que uma Federação queira punir seu afiliado", finalizou Moro.
Caso o Atlético seja suspenso, pode ser impedido de continuar sua participação no Campeonato Brasileiro, o que acarretaria no seu rebaixamento. A suspensão também seria inédita dentro do futebol brasileiro.