Último do ano

Clássico da Arena pode ser o “último da Série A”

No primeiro turno, duelo morno que terminou 0x0. Agora, vitória é fundamental para os dois lados. Foto: Felipe Rosa

Neste domingo (23), Atlético e Paraná Clube fazem o último clássico do futebol paranaense do ano. E como qualquer confronto entre rivais, o duelo, que está marcado para às 16h, na Arena da Baixada, é visto como fundamental em ambos os times. Do lado do Furacão, a chance de manter a ótima campanha como mandante no Campeonato Brasileiro e também de se afastar da zona de rebaixamento. Do lado do Tricolor, a esperança de ganhar um confronto tão decisivo e ainda acreditar na reação.

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Diante da fase dos clubes do Estado, existe a possibilidade que este seja o último clássico da Série A, pelo menos até 2020, uma vez que Coritiba e Londrina vivem uma situação não muito confortável na briga pelo acesso na Série B, enquanto o time paranista convive com uma realidade cada vez mais próxima da queda.

Com 99% de chances de queda, o Paraná Clube sabe que precisa praticamente de erro zero para escapar da zona da degola. Mesmo assim, o clima de confiança é grande no Tricolor, mesmo diante de um adversário que não perde em casa há oito jogos.

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“A gente não pensa que não vai conseguir. Pensamos que vamos ter uma reação, acreditamos que esse jogo será importante para nos dar moral, confiança e possamos sair desta situação. É um clássico e estamos encarando como um jogo decisivo”, afirmou o goleiro Richard.

No Rubro-Negro, ninguém se acomoda com a boa fase na Arena – são sete vitórias e um empate -, uma vez que o time ainda está ameaçado pelo Z4, apenas três pontos acima do Ceará, o 17º. Mesmo assim, a tendência é de uma equipe mista em campo, uma vez que o Atlético está mais focado na Copa Sul-Americana e irá poupar alguns jogadores, devido ao desgaste da sequência de jogos e a viagem à Venezuela.

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“Temos um grupo que quem entra representa bem o clube, joga bem. A disputa por posições está muito boa e isso oportuniza que tenhamos jogadores com características diferentes e nos dão o potencial de escolha de acordo com a característica do jogo”, disse o técnico Tiago Nunes.

Nada que tire o clima de rivalidade da partida. Nem mesmo o fato de ser com torcida única no estádio, o que tira o clima de provocação nas arquibancadas. Mas, independentemente da situação dos clubes, vencer o rival é fundamental e o resultado final pode ser um divisor de águas, para o bem ou para o mal. Por isso, ter pela frente um possível reserva do Furacão não faz o Paraná Clube mudar a preparação para o clássico.

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“Temos que preocupar com a gente, melhorar e não se preocupar com eles, se vão com time reserva, time misto, temos que nos preocupar em fazer um grande jogo e vencer lá. É um clássico e precisamos dar essa alegria para o nosso torcedor. Clássico é movido de emoções e vamos com esse objetivo”, destacou Richard.

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