Atlético joga todas as fichas na luta pelo G4

Para o Atlético, o confronto de hoje, às 21h, contra o Palmeiras, é tudo ou nada no Campeonato Brasileiro. A seis partidas do fim da competição, o Rubro-Negro joga na Arena da Baixada uma espécie de “cartada decisiva” para ainda seguir com chances de classificação para a Copa Libertadores.

Um novo tropeço em casa, mesmo que um simples empate, elimina qualquer possibilidade de o Furacão disputar pela quarta vez o torneio intercontinental. O jogo pode significar também um divisor de águas para o técnico Sérgio Soares.

O treinador precisa mostrar a força do seu trabalho para conseguir a renovação de contrato, que encerra em dezembro. A permanência em 2011 está diretamente ligada ao seu desempenho neste Brasileiro e, para isso, tem que melhorar seus números.

Até aqui foram cinco jogos e apenas uma vitória. Os resultados não muito bons empurraram o Furacão do 4.º para o 8.º lugar, situação que aumenta a necessidade das vitórias e obriga o clube a torcer por tropeços de adversários melhor colocados na classificação.

A diretoria ainda não se manifesta sobre renovação ou fim de contratos do elenco e mesmo da comissão técnica. O assunto só entrará em pauta após o final do Brasileiro, para não atrapalhar o rendimento em campo.

Enquanto não se fala em futuro, a palavra de ordem para o treinador é vitória. Apenas os três pontos interessam diante do Palmeiras, até mesmo para esquecer o empate com o Fluminense em plena Baixada.

“É uma decisão, literalmente. Temos que fazer este resultado para eliminar o concorrente, neste caso o Palmeiras. É uma decisão para buscar uma situação”, reconheceu Sérgio Soares.

Posicionar bem a defesa será uma das armas para não deixar o Palmeiras se aproximar do gol atleticano, principalmente Marcos Assunção – cobrador oficial de faltas do time adversário.

“Será marcação homem a homem, isso sairá definido do vestiário. Mas também temos o Neto, um goleiro excepcional que vai nos dar tranquilidade nesta bola parada”, disse Soares.

Os jogadores que seguem acreditando na vaga à Libertadores esperam contar com a torcida para vencer um time difícil de ser batido até mesmo dentro da Baixada.

A última vitória atleticana foi em 2007 (2 x 1). “Jogar aqui se torna difícil para o adversário quando a torcida está do nosso lado”, disse Rafael Santos, que será o substituto de Rhodolfo.