Atletas visam acordo justo antes de nova reunião da NBA

A paralisação da NBA por conta da falta de um acordo coletivo de trabalho terá um novo capítulo neste sábado, quando os representantes da liga e dos jogadores voltarão a se reunir, no primeiro encontro entre as partes desde a última sexta-feira. Após quase chegarem a um acordo na semana passada, o clima desta vez não é de otimismo e os atletas avisam que não aceitarão qualquer condição só para fazer o campeonato voltar.

“Nós estamos em uma posição na qual queremos negociar um acordo justo. Os jogadores nos deram este poder. Estão nos apoiando”, declarou o armador do Los Angeles Lakers e presidente da Associação de Jogadores de Basquetebol Nacional (NBPA, na sigla em inglês), Derek Fisher, que estará presente no encontro deste sábado.

“Obviamente, teremos alguns membros individuais, em algumas circunstâncias, que querem voltar a jogar. Nós também queremos voltar a jogar, mas percebemos as ramificações de aceitar um acordo ruim neste momento. Este acordo pode ter impacto nas circunstâncias dos jogadores da NBA para sempre. Não podemos aceitar um acordo que consideramos ruim só para salvar a temporada”, completou.

Principal representante dos jogadores na negociação, o diretor executivo da NBPA, Billy Hunter, informou que o encontro deste sábado pode voltar a ter a participação de um mediador oficial. George Cohen manifestou que pode retornar às negociações, após deixá-las por insatisfação com a postura dos dois lados, que passaram a trocar farpas através da imprensa.

A NBA está paralisada desde o dia 1.º de julho, quando venceu o antigo acordo com os jogadores e a liga exigiu mudanças para renová-lo. Por conta do impasse, o primeiro mês do campeonato 2011/2012, que começaria no início de novembro, já foi cancelado e, caso o impasse não seja resolvido neste sábado, mais jogos podem não acontecer.

A principal discussão entre as partes é em relação à divisão de receitas, que no último acordo previa 57% para os jogadores. Eles já aceitaram reduzir este número, chegando a propor cerca de 53%, mas, na última semana, os representantes da liga voltaram a exigir 50% para cada lado, o que irritou os atletas e encerrou as conversas.

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