Cochabamba – O Athletico vai encontrar um clima de decisão no duelo contra o Jorge Wilstermann, nesta quarta-feira (24), às 19h15, no Estádio Felix Capriles, em Cochabamba. O time boliviano está em crise, recentemente rescindiu o contrato com o técnico Miguel Ángel Portugal e precisa vencer o Furacão para seguir com chances de classificação na Libertadores. O radialista Orlando Alvarez Antezana, da Mais Esporte Rádio Centro, em entrevista à Tribuna do Paraná, comentou sobre o ambiente que deve cercar o duelo contra o Rubro-Negro.
+ Leia também: Furacão pode carimbar a vaga pra próxima fase da Libertadores
“Inegavelmente é uma decisão. O Jorge Wilstermann está abaixo na tabela, com poucas chances para almejar o titulo no Campeonato Boliviano e agora deve disputar a classificação na Libertadores. O time está lutando no torneio nacional e agora foca na classificação na Libertadores. São dois jogos em casa, onde é forçado a ganhar do Paranaense e do Tolima”, afirmou.
Antezana comentou também sobre a troca no comando técnico dias antes da partida decisiva. O radialista acredita que neste momento e diante dos resultados ruins do Jorge Wilstermann, a mudança pode ser benéfica.
+ Mais na Tribuna: Palco do confronto na Bolívia já está pronto
“É importante. Qualquer mudança é positiva. Embora neste momento em que tenha esse jogo da Libertadores, preocupa um pouco não ter um comandante fixo definido”, disse ele, que comentou ainda sobre a escolha do argentino Norberto Kekez para comandar a equipe.
“Norberto Kekez é um argentino que vive há mais de 30 anos na Bolívia. Foi jogador do Jorge Wilstermann e já várias vezes técnico interino do clube. Sempre é chamado em situações assim”, emendou.
Com apenas dois pontos na classificação, o Los Aviadores precisa vencer o Athletico e o Deportes Tolima, ambos em casa, e ainda torcer por uma combinação de resultados para conseguir a classificação para as oitavas de final. Situação difícil, mas que não tira a confiança do time e da imprensa boliviana. Além disso, pode usar a altitude a seu favor nessas duas partidas dentro do Estádio Felix Capriles.
“O Wilstermann sempre lutou até o fim. Não se esquece das vitórias contra Palmeiras, Atlético-MG e esteve a um passo de virar o jogo contra o Vasco. É inegável que joga com esse aspecto (da altitude). Mas não é a última palavra. Há um exemplo claro, o empate contra o Boca Juniors, no Capriles”, concluiu Antezana.
+ APP da Tribuna: as notícias de Curitiba e região e do Trio de Ferro com muita agilidade e sem pesar na memória do seu celular. Baixe agora e experimente!