Adeus, 2019

Chega ao fim o ano mais vitorioso e emblemático do Athletico

Furacão levantou três taças nesta temporada, entre elas a Copa do Brasil. Agora, espera que 2020 seja em um nível semelhante, mesmo com jogadores diferentes. Foto: Albari Rosa

A temporada 2019 acabou para o Athletico no domingo (8), após o empate com o Avaí, na Ressacada. O ano mais vitorioso da história do Furacão deixará saudades para os torcedores. Afinal, o time conquistou o Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil e a Levain Cup, além de ter disputado o título da Recopa Sul-Americana e ter feito uma campanha regular na Libertadores, onde caiu nas oitavas de final.

Foi uma temporada longa, com diversos jogos pelos mais variados torneios. Contando com os aspirantes, que atuaram no Estadual, o Furacão entrou em campo 72 vezes, sem contar amistosos. Considerando que o primeiro jogo foi no dia 19 de janeiro, o Rubro-Negro atuou uma vez a cada quatro dias e meio.

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Neste período, jogos memoráveis, como a vitória por 3×0 sobre o Boca Junios, pela Libertadores, o confronto com o River Plate, pela Recopa, e as voltas por cima contra Flamengo e Grêmio na Copa do Brasil. Sem falar dos destaques individuais, como o goleiro Santos, que chegou à seleção brasileira, o lateral-esquerdo Renan Lodi, que foi negociado com o Atlético de Madrid, da Espanha, mesmo destino do volante Bruno Guimarães, e do atacante Marco Ruben, que caiu nas graças da torcida.

No entanto, 2019 ficou só na lembrança. A partir de agora, 2020 já começa a se tornar realidade. E para que o próximo ano seja tão memorável quando o que se passou, a diretoria atleticana terá que se movimentar, uma vez que o técnico Tiago Nunes e boa parte do elenco não estarão mais no clube.

Será quase um recomeço, que poderá ser feito graças ao desempenho de 2019. Além das conquistas, o Athletico embolsou mais de R$ 100 milhões só com premiações. Ou seja, tem de onde tirar dinheiro para reformular o grupo e buscar reforços que possam manter o mesmo nível do time.

A expectativa é de que o clube não faça ’loucuras’, embora o próximo passo seja ir ainda mais longe na Libertadores. Seria o auge para quem, nos últimos dois anos, se superou com títulos inéditos. Mas, para isso, será preciso trazer alguém de peso. Como já foi com o lateral-esquerdo Adriano, que foi pretendido por Internacional, Santos e São Paulo, mas acertou com o Furacão e passa a ser peça-chave.

Também terão apostas, como vem sendo um dos princípios rubro-negros. Foi assim que surgiu Bruno Guimarães, por exemplo, além de garotos que estão subindo da base, como o lateral-direito Khellven e o zagueiro Lucas Halter. A ideia é manter essa mescla para fortalecer o grupo pensando também mais pra frente.

Lições que 2019 vão deixar. Os próximos dias serão decisivos para a montagem do elenco para 2020, que tem tudo para ser tão movimentado, lucrativo e de esperança para os rubro-negros, que não querem ficar na saudade com a temporada que se passou.