Justiça

Athletico sofre derrota no STJD no caso da “torcida humana”

O pedido de efeito suspensivo para Luiz Sallim Emed foi negado. Foto: Marcelo Andrade/Arquivo

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) impôs uma derrota ao Athletico na noite de terça-feira (19). A entidade negou ao clube os efeitos suspensivos das punições de multa ao Furacão e suspensão do presidente Luiz Sallim Emed. Com isso, estão mantidas as penas de R$ 200 mil para o Rubro-Negro e os 360 dias de gancho para o cartola até o julgamento final do caso, que deve acontecer na próxima semana.

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Apesar do que deve ser um rápido trâmite do caso no STJD, o Athletico queria suspender as decisões do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) até a decisão superior. Mas o pedido atleticano não foi aceito no Rio de Janeiro, com a entidade pedindo à Procuradoria que entregue um parecer sobre o caso até a sexta-feira (22). Com isso, há a possibilidade de o caso ser julgado na semana que vem.

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Athletico e Luiz Sallim Emed foram punidos pelo não cumprimento de decisão do TJD-PR no Atletiba válido pela primeira fase do Campeonato Paranaense. O clube era obrigado a ceder um espaço na Arena da Baixada para a torcida do Coritiba, além de autorizar a venda de ingressos. Mas o Furacão ignorou a medida, indo a julgamento em meados de fevereiro. O caso já passou pelas instâncias locais, com veredito desfavorável ao Rubro-Negro, que decidiu levar a história ao STJD.

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A diretoria atleticana acusa o TJD-PR de ser parcial, prejudicando o clube e protegendo o Coritiba, que foi absolvido no mesmo tribunal por ter colocado no uniforme uma frase criticando o rival e por conta de declarações do presidente Samir Namur. “O Athletico não admite ser prejudicado desta maneira e exige que os membros do TJD-PR atuem com independência, de maneira impessoal, sem paixões clubísticas e em conformidade com o seu fundamento constitucional”, disse o Athletico em nota oficial.

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