É assim, em espanhol, que o Athletico tem recepcionado alguns de seus novos jogadores. Para a temporada 2019, os latino-americanos estão marcando presença no time. Já chegaram ao Rubro-Negro, neste ano, os argentinos Marco Ruben e Tomás Andrade, que se incorporaram ao grupo já formado pelo conterrâneo Lucho González e do colombiano Anderson Plata. Outro hermano que em breve deve desembarcar no CT do Caju e aumentar a parcela de gringos no grupo é o atacante Braian Romero, além do americano Pierre da Silva, que tem descendência peruana.
Caso confirme Romero e Pierre, o Furacão chegará a marca de sete estrangeiros nesta temporada, igualando o número de forasteiros de 2015, até então maior número de gringos em um mesmo ano no Athletico. A presença dos estrangeiros não é nenhuma novidade no Furacão. Ainda que tivesse contado com alguns atletas ‘forasteiros‘ ao longo de sua história, foi a partir de 1995 que o clube passou a apostar nos jogadores de fora do Brasil, justamente no início da era Mario Celso Petraglia. Naquele ano, na conquista do título da Série B, o grupo contava com o uruguaio Matosas. Em 1996, os atletas ‘importados‘ do time eram os poloneses Nowak e Piekarski.
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Desde 2003, quando foi iniciada a era de pontos corridos no Campeonato Brasileiro, até 2018, foram 34 jogadores não brasileiros que atuaram com a camisa rubro-negra. Alguns dos estrangeiros que se destacaram no Furacão nesse período e que deixaram seus nomes gravados na história do clube foram o meia colombiano Ferreira (2006 a 2009), o volante Valencia, também da Colômbia (2007 a 2010), o atacante equatoriano Guerrón (2010 a 2012), e o volante chileno Esteban Pavez (2017 e 2018).
E pelo fato de o Athletico ser um time que recebe de ‘braços abertos‘ os forasteiros que o atacante Marco Ruben, candidato a substituto do artilheiro Pablo, aceitou a jogar pela primeira vez em terras brasileiras. E foi um conterrâneo que deu uma força para que isso acontecesse. Por falarem, literalmente, a mesma língua, o volante Lucho González tratou de garantir que o Furacão seria um ótimo time para seu compatriota.
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“Ele é uma pessoa com quem já joguei contra, tenho muito respeito, um jogador muito reconhecido. Tivemos um primeiro contato, conversamos, ele me contou como era o clube. Ele terminou o ano com esse final incrível, conseguindo a Copa Sul-Americana”, disse o atual dono da camisa 9.
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