Análise tática

Athletico aposta na velocidade e na pressão diante do Grêmio

Rony será uma das armas do Athletico pra encontrar espaços na defesa do Grêmio. Foto: Albari Rosa

Com a necessidade de vencer por pelo menos dois gols de diferença, para levar a decisão para os pênaltis, o Athletico não terá outra estratégia que não seja ir pra cima do Grêmio, nesta quarta-feira (4), às 19h, na Arena, pelo duelo de volta da semifinal da Copa do Brasil.

Por jogar em casa, a postura do Furacão já seria de jogar de maneira mais ofensiva. Só que com a obrigação de fazer mais de um gol, o time não pode se acuar e vai ter que correr o risco para tentar prender os gaúchos no seu campo de defesa. A forma, para isto, será explorar bem os lados do campo.

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As duas equipes vão a campo com uma formação muito parecida e dependem de seus laterais para atacar. Com isso, se Khellven, que deve ser o titular pela direita, e Márcio Azevedo, pela esquerda, subirem mais, consequentemente irão segurar os laterais gremistas, Leonardo e Cortez. Além disso, Rony e Marcelo Cirino terão mais liberdade e um corredor em alguns momentos livres para criarem.

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Por outro lado, isso abrirá espaços para os atacantes do Grêmio puxarem o contra-ataque. A desvantagem para os gaúchos fica por conta da ausência de Éverton, que foi o principal nome no jogo de ida, em Porto Alegre, quando ganhou todas em cima de Jonathan. O atacante cumpre suspensão e dará lugar a Pepê, outro atleta habilidoso e de velocidade, mas com menos experiência.

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Ou seja, a tendência é um Athletico com mais posse de bola e ocupando mais o campo ofensivo, contra um tricolor que vai esperar para dar o bote na hora certa. Para ajudar nesta pressão, Bruno Guimarães mais uma vez será requisitado. Com o time dominando, a tendência é que ele marque menos e apareça mais próximo da área, ao lado de Nikão.

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Assim, o Furacão pode ter até sete jogadores em seu campo de ataque na hora de tentar arrematar o gol, o que pode ser um perigo caso a bola seja roubada. Mas para fazer história e ir para a final, o Rubro-Negro vai ter que ousar e se arriscar.