Após 54 anos, o Operário volta a ter a chance de disputar uma final de Campeonato Paranaense. Vice-campeão em 14 oportunidades, a equipe do interior não esperava chegar tão longe no Estadual.
Mesmo se organizando e com um projeto diferente do ano passado, quando disputou o Torneio da Morte, o Fantasma tinha a ambição de garantir uma vaga na Série D ao montar o grupo desta temporada e nada mais. O presidente do clube, aliás, nasceu no mesmo ano da última finalíssima que os torcedores de Ponta Grossa viram: 1961. “Pouco se falava em chegar à decisão, todos nós sabíamos das dificuldades”, admitiu Laurival Pontarollo.
Um diferencial dentro desta diretoria é a parceria com empresários, que doam R$ 2 mil mensalmente, em um grupo de 40 pessoas. Além disso, alguns desses e outros vieram ajudar também através de patrocínios. Ao todo, o uniforme do Operário possui dez patrocinadores. “Fico muito feliz de ter trazido todos eles, que dão todo o suporte”, agradeceu o mandatário alvinegro.
Para a final de domingo, às 16h, no Germano Krüger, a diretoria estudou diminuir o preço do ingresso. Entretanto, após reunião ontem, decidiu aumentar o valor do bilhete: de R$ 80 para R$ 100. O primeiro valor é o mesmo para se tornar sócio – no momento, o Fantasma tem 1.700 associados. No setor coberto, o valor é R$ 150, sem direito a meia-entrada. “A cidade está em festa. As pessoas nas ruas não falam em outra coisa a não ser no Operário na final”, comemorou Pontarollo.