Ameaçado, Luxemburgo é mantido no comando do Flu

Vanderlei Luxemburgo chegou às Laranjeiras às 15 horas desta terça-feira. Esperava receber o comunicado de sua demissão. Desde as primeiras horas da manhã já circulava a informação de que o presidente Peter Siemsen e o diretor de futebol Rodrigo Caetano haviam decidido pela saída do técnico. Mas no Fluminense há um terceiro poder. Celso Barros, presidente da Unimed, rejeitou a decisão e Luxemburgo foi informado de que continua no clube.

Com o time seriamente ameaçado de rebaixamento a sete rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, Siemsen e Caetano julgavam que era preciso agir agora. Mas Barros não vê no mercado nenhum nome capaz de reinventar o futebol tricolor em tão pouco tempo.

Pelo menos até domingo, dia do clássico contra o Flamengo, Luxemburgo é o técnico das Laranjeiras. O resultado do confronto com o rival será determinante para seu prosseguimento no clube.

“Não estava nem sabendo que o Luxemburgo poderia sair. Essa situação dá impressão que já estamos na zona do rebaixamento, o que não é verdade. Para nós foi um dia normal”, comentou o volante Jean.

O veterano treinador vive a pressão de um prolongado momento negativo do time. São sete jogos sem vencer, agravados pelo último resultado. Uma derrota para o Vitória, no Maracanã, quando atuou quase o tempo todo com 11 contra 10 jogadores.

Um mês atrás, porém, o cenário era outro. Com uma invencibilidade de oito rodadas, a equipe chegou a sonhar com uma vaga no G4, mas a folha do calendário virou e a maré tricolor também mudou.

Siemsen e Caetano estiveram reunidos por longo tempo na tarde desta terça, já discutindo os substitutos para Luxemburgo. Caio Júnior foi contactado. Paulo Autuori e Jorginho foram nomes debatidos. Mas Celso Barros interveio e determinou a permanência de Luxemburgo.

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