Aidar muda diretoria do São Paulo e se aproxima de antiga oposição

O presidente Carlos Miguel Aidar fez sua primeira movimentação política do ano e anunciará nesta terça-feira algumas mudanças na atual diretoria do clube. A principal novidade é a elevação de Júlio Casares à vice-presidência geral do São Paulo, cargo antes ocupado por Roberto Natel, aliado do agora desafeto Juvenal Juvêncio.

A principal ideia do presidente é se aproximar ainda mais das correntes que se opunham à sua eleição, estratégia que já vem sendo costurada desde que ele assumiu. Douglas Schwartzmann, diretor de comunicação, ficará com o cargo que era de Casares.

Dois antigos membros da diretoria voltam à cena: Dorival Decoussau assume as Relações Institucionais e Ricardo Haddad ficará com a área administrativa. Os dois eram da situação, mas se rebelaram contra Juvenal e passaram a integrar a chapa oposicionista, liderada por Marco Aurélio Cunha e Kalil Rocha Abdalla.

Osvaldo Vieira de Abreu assume a vice-presidência no lugar de João Paulo de Jesus Lopes, que está na diretoria desde a gestão de Marcelo Portugal Gouvêa. Um dos poucos aliados de Juvenal que restavam no quadro antigo, ele ficará sem cargo e pode atuar como uma espécie de consultor.

O departamento de futebol não sofrerá alterações. O trabalho do vice Ataíde Gil Guerreiro e do gerente Gustavo Vieira de Oliveira tem recebido elogios do presidente e até mesmo quem desaprova a gestão de Aidar não encontra argumentos para criticar o desempenho da dupla. Rubens Moreno continua como o diretor de futebol.

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