Disputa

Renato Casagrande e Carlos Manato vão ao 2º turno pelo Espírito Santo

Imagem mostra Renato Casagrande e Carlos Manato, que disputarão o 2º turno pelo Espírito Santo
Renato Casagrande e Carlos Manato vão ao 2º turno pelo Espírito Santo.

Renato Casagrande (PSB), 61, vai disputar no segundo turno o comando do Espírito Santo com o ex-deputado federal Carlos Manato (PL). Esta é a primeira vez que o Espírito Santo terá segundo turno para governador.

Casagrande obteve 47% dos votos válidos, contra 38,42% de Manato, segundo apurado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com 99,58% das urnas totalizadas.

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Também participaram da disputa o ex-prefeito de Linhares Guerino Zanon (PSD, 6,99%), o ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede, com 6,54%), o empresário Aridelmo Teixeira (Novo, 0,76%), o Capitão Sousa (PSTU), 0,22%) e o coach Cláudio Paiva (PRTB, 0,07%).

Casagrande tenta governar pela terceira vez o estado, em sua quinta disputa no cargo. Em 2010 foi eleito em primeiro turno; quatro anos depois, perdeu a reeleição para Paulo Hartung.

Em 2018 se elegeu governador, ganhando com vantagem do segundo colocado Manato, que voltou à disputa novamente apoiado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Natural de Castelo, interior do Estado, Casagrande é formado em engenharia florestal e Direito. Foi deputado estadual, vice-governador em 1995 em uma chapa composta por Vitor Buaiz que era do PT, logo em seguida tentou ser eleito como governador, sem sucesso, seguiu como deputado federal, e senador.

Com uma chapa composta por mais dez partidos (MDB, PP, PROS, Podemos, PT, PC do B, PV, PSDB, Cidadania e PDT), declarou apoio ao ex-presidente Lula, após o PT retirar a candidatura do senador Fabiano Contarato (PT). Também teve o apoio de mais de 70 prefeitos dos 78 que compõe o Estado.

O ex-deputado federal Mandato, apoiado por Bolsonaro, esteve com o presidente em julho, no evento Marcha para Jesus que reuniu apoiadores em Vitória.

Com uma coligação feita entre PL e PTB, apostou em sua campanha no discurso da renovação e em críticas ao PT. “É o partido da mentira, das narrativas falaciosas e da corrupção. Nós precisamos continuar com Bolsonaro para o Brasil seguir crescendo economicamente”, afirmou à reportagem no mês passado.