Curitiba Sítio Cercado

Em homenagem ao avô, curitibano junta voluntários para fazer um Natal mais feliz para 500 crianças

O Natal é a época em que algumas pessoas recebem os melhores presentes do ano. Não se trata de um celular novo, um vídeo-game, uma roupa ou mesmo uma viagem. Um sorriso, muitas vezes, tem mais valor que qualquer tipo de bem material. Se forem 600 “sorrisinhos” então, melhor ainda. Desde 2016, a missão do gerente de vendas Wildemar de Sena Tavares, mais conhecido como Magrão, é ampliar o tamanho do presente que ele mesmo recebe ao proporcionar um Natal mais feliz para crianças carentes da região do cartazbairro Sítio Cercado, em Curitiba.

A ideia surgiu como uma homenagem ao avô, Antero Henrique, de era pernambucano (Afogados da Ingazeira, mais precisamente) e nunca esqueceu de suas raízes. “Meu avô já é falecido, mas desde que me lembro ele juntava roupas e calçados ao longo de todo o ano e levava para sua terra na época do Natal. Eu sempre quis continuar fazendo algo parecido, como uma homenagem a ele”, explicou.

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Magrão começou a se encantar por ajudar as crianças na época em que pertencia à torcida Fúria Independente, do Paraná Clube. A organizada fazia ações semelhantes e ele estava sempre no meio. Quando descobriu que ia ser pai, acabou se afastando da torcida, mas não de seu propósito de ajudar. “Daquela época ficaram os amigos e o pessoal que também gosta de ajudar. Aí resolvi criar o Amigos do Noel. É uma ação social, totalmente gratuita, que conseguimos dar comida, diversão, brinquedos e felicidade para as crianãs graças a ajuda de muitos parceiros e fornecedores”.

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No primeiro ano do projeto, foram beneficiadas 200 crianças, 350 crianças em 2017 e neste ano a expectativa é de que 500 crianças participem da ação, que acontece neste domingo. “A gente fecha uma rua, instala camas elásticas, 800 cachorros quentes, geladinho, refrigerante, algodão doce, pipoca, malabarista, bichinho em bexiga e outras atividades, além do papai noel. Cada criança vai receber um brinquedo, um kit de doces e um livro infantil. Tudo de graça“, disse.

Essa reportagem poderia ser um pedido de ajuda, como volta e meia a Tribuna faz. Mas para este ano a ação já está fechada graças a ajuda de todos os parceiros e voluntários. Se por acaso sobrarem brinquedos, eles serão doados para crianças de outras comunidades vizinhas.

Sobre o autor

Eduardo Luiz Klisiewicz

Jornalista desde 2003, já foi repórter de jornal, site, rádio e TV, além de editor e comunicador. É coordenador de conteúdo das Tribuna desde 2017

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