Curitiba

Especialista tira dúvidas sobre jejum intermitente, a ‘dieta’ da moda

Escrito por Maria Luiza Piccoli

“Não existe amor mais sincero do que amor à comida”. Talvez a frase do jornalista irlandês George Bernard Shaw (1856), seja a que melhor define nosso sentimento em relação àquela bela fatia de pizza calabresa, àquele hambúrguer duplo ou ao bom e velho churrascão de domingo. Isso sem falar do lado doce da vida que incluiu gostosuras como pudim de leite, sorvete e bolo de chocolate, que o que têm de graça, têm de açúcar. Há alguns anos, porém, alguns adeptos do terrorismo nutricional defendido por muitos influenciadores, celebridades e grandes nomes da moda, declararam verdadeira guerra à comida, ingressando voluntariamente numa rotina de sofrimento, mais conhecida como “jejum intermitente”.

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Brincadeiras à parte, a prática tornou-se popular depois que artistas como Deborah Secco, Jennifer Lopez, Beyoncé e a jornalista Gloria Maria se revelaram adeptas do programa, cuja característica principal é a restrição alimentar por várias horas seguidas. Comprovada, a eficácia do jejum intermitente na perda de peso acabou atraindo milhares de pessoas, “gente como a gente” que, em busca de resultados rápidos, iniciaram uma verdadeira cruzada contra uma das necessidades fisiológicas mais elementares da vida: a alimentação.

Quando a onda começou há alguns anos, muita gente acreditou se tratar de mais um modismo passageiro. No entanto, segundo a nutricionista clínica, escolar e personal diet curitibana, Angela Federau, o jejum intermitente ainda é muito procurado como solução para a perda de peso rápida e até mesmo como estilo de vida por muitos desavisados que, em busca de resultados, acabam prejudicando a saúde a curto e longo prazo.

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Na história

Prática antiga Segundo a nutricionista, a prática do jejum intermitente não é novidade, como muita gente pensa. “Não há como negar que a restrição alimentar fazia parte da rotina de várias civilizações antigas já desde a era paleolítica quando a provisão do alimento dependia, basicamente da caça. Já nesse período histórico os indivíduos se adaptaram a ficarem dias a fio sem comer até que a próxima caçada acontecesse”, explica.

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Ao longo da história, outras culturas também aderiram ao jejum. “Na Roma Antiga e até na Bíblia Sagrada há registros de pessoas que optaram em ficar longos períodos sem comer, voluntaria ou fortuitamente. Hoje, uma das maiores heranças culturais relativas ao jejum é o Ramadã, praticado pelos povos muçulmanos, onde a alimentação fica proibida durante o dia pelo período de um mês, entre maio e junho”, revela.

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Tira dúvidas

Até que ponto, porém, é saudável restringir a alimentação? Quantas horas é possível ficar sem comer de forma segura? Quais os perigos da restrição alimentar prolongada? Para responder a essas e outras perguntas sobre o jejum intermitente, a Tribuna do Paraná bateu um papo com a especialista que explicou um pouco sobre o método.

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Sobre o autor

Maria Luiza Piccoli

(41) 9683-9504