E o jogo final chegou! A saga de super-heróis mais aclamada do cinema termina com o filme que chega aos cinemas nesta quinta-feira, 25, não só de Curitiba, mas mundialmente. Vingadores – Ultimato fecha o ciclo que se iniciou não com o primeiro longa estreado em 2012, mas com produções paralelas de vários super-heróis, começando por Homem de Ferro, lançado em 2008.

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Por isso, hoje decide dedicar este espaço para fazer uma crítica diferente, ao invés de escrever sobre minhas impressões de um único filme, irei avaliar a saga completa da trupe da Marvel. Baseando nos três longas lançados e o que esperar do ‘ultimato’.

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Eu considero a sequência Vingadores como um ciclo de vida: origem, amadurecimento e morte. Claro que os filmes não mostraram o nascimento de um super-herói, o crescimento e o fim dele. Porém, a trama traz essa relação de ciclo do psicologicamente.

Os Vingadores (2012). Foto: Divulgação

O primeiro filme intitulado apenas de Os Vingadores abre a trama com uma história simples e muito semelhante às outras produções da Marvel e até da sua principal concorrente, DC, com Liga da Justiça. Entretanto, o longa revela o início do grupo de heróis e o objetivo comum em acabar com todo o mal do Planeta Terra. O vilão de Thor, Loki é o imbróglio da vez. Sua sede de dominar o mundo chega a ser uma atitude egoísta e medíocre igual a de uma criança. Não levem isso como pejorativo, mas como reflexão do ciclo de vida que citei no parágrafo acima. As lutas não inovam e os diálogos são bem ‘blasée’.

Vingadores – Era de Ultron (2015). Foto: Divulgação
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Já no segundo filme, Vingadores – Era de Ultron, a história ganha crescimento particular, a liga de heróis possui mais intimidades entre eles. O vilão não é ninguém de fora, e sim alguém da própria casa. Neste longa podemos observar o amadurecimento da história levando para o conflito interno dos personagens, seria o adolescente em busca do autoconhecimento e seu propósito na sociedade.  Ultron é a representação do arqui-inimigo interno, enfim o próprio demônio do super-herói.

Vingadores – Guerra Infinita (2015). Foto: Divulgação

Vingadores – Guerra Infinita é o começo do fim. E pra mim, um dos melhores filmes de super-herói da atualidade. É a trama mais madura da saga, história bem construída, cheio de cenas incríveis e com sequências de lutas memoráveis. O terceiro longa é cheio de surpresas, assim como é a vida adulta, é a fase de reflexão, do imprevisto e da dor. Revi o filme há pouco tempo, e foi o único que, mesmo sabendo o que iria acontecer, torcia para que naquela sessão um erro técnico ou uma versão diferente mudasse o rumo da história.

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Enfim, a Marvel realmente conseguiu criar um universo no seu mundo de super-heróis. As longas e séries paralelas impulsionaram e criaram uma verdadeira legião de amantes pela marca. Assim como Senhor dos Anéis e Star Wars, Vingadores veio para fazer história no mundo da sétima arte. Mas diferente da saga do Luke Skywalker que infelizmente já devia ter acabado há tempo, a sequência de Thanos fecha com chave de ouro, assim como foi com a trilogia de Frodo.

Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Pra quem gosta: 
super-heróis, ação, aventura
Pra assistir: 
sozinho, com crush, com amigos
Filmes/Séries semelhantes: 
Liga da Justiça, Star Wars e Watchmen