Segundo Karl Marx, o ser humano é um animal social que não pode ser privado de estar em sociedade. Há quem pensa que a felicidade está no outro, e busca dela está exposta numa trindade – no âmbito social, amoroso e economicamente. Mas afinal, aonde anda a felicidade?

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Após o sucesso nos palcos com a peça “Os Homens são de Marte… E é pra Lá que eu Vou”, que mais tarde ganhando uma versão às telonas dos cinemas e também em formato de série na TV paga, Mônica Martelli dá um final para a história de sua personagem Fernanda, a jornalista que sonhava em ser casada e que agora luta para salvar seu casamento. Veja o trailer:

Em uma comédia deliciosa, em “Minha Vida em Marte”, a nova produção de Martelli reúne o que foi de melhor no primeiro filme com uma história que não é novidade para ninguém. Fernanda é a representação fiel da ambição, descontrole emocional e crise existencial. Qual é a melhor a mulher casada que nunca teve crise não só no casamento, mas em um namoro de tempo?

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Mesmo de forma pragmática, representando o gay como o “bobo da corte” da história, como objetivo de apenas entreter sua “lady”, Aníbal é o verdadeiro amigo de Fernanda e sua presença ainda assim é ímpar. Com uma atuação sem novidades, Paulo Gustavo (Minha Mãe é uma Peça) consegue arrancar boas risadas do público. É a Tatá Werneck masculino.

Minha Vida em Marte” faz Fernanda entender o verdadeiro significado de felicidade e a busca por ela. Mônica Martelli consegue extrair os problemas comuns da sociedade contemporânea de forma leve e inteligente, finalizando a trama de forma positiva, emponderada e reflexiva.

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O filme estreia nesta quinta-feira (27) nos cinemas de Curitiba.

Avaliação: ⭐⭐⭐1/2
Pra quem gosta: comédia
Pra assistir: com amigos e família
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