‘DNA do Crime’: nova série brasileira da Netflix é contagiante e tem potencial para novas temporadas

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Cena da série DNA do Crime. Foto: Divulgação/Netflix

As séries investigativas sempre foram um sucesso. Mesmo antes dos streamings, elas marcavam presença na televisão, ao longo dos anos. Quem nunca assistiu a um episódio de “Miami Vice”, “CSI”, “Mentes Criminosas”, “Psy: Agentes Especiais” e “Lei & Ordem”? O tempo foi passando, chegaram os streamings e com eles, novas séries conquistaram o público. “The Equalizer: A Protetora”, “A Lista Negra” e “Mindhunter” são alguns dos destaques.

E o Brasil não fica de fora. Nos últimos anos, estamos presenciando diversas produções nacionais dando um show nas produções gringas. Destacam-se: “A Divisão”, da Globoplay, “Bom Dia, Verônica”, da Netflix, e “Cangaço Novo”, do Prime Video.

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Nesta terça-feira (14), véspera de feriado, chega mais uma aposta da Netflix para conquistar os assinantes que curtem o gênero. “DNA do Crime” é uma superprodução do streaming, que tem um detalhe mais que especial: boa parte da trama foi gravada no nosso estado, no Paraná.

Baseada em fatos reais

Com oito episódios, “DNA do Crime” é baseada em crimes reais que aconteceram na fronteira, entre Foz do Iguaçu e o Paraguai. A direção e criação é Heitor Dhalia (Arcanjo Renegado), roteiro de Bernardo Barcellos e Bruno Passeri (Os Ausentes) e produção de Manoel Rangel (O Debate) e Egisto Betti (Arcanjo Renegado).

Cena da série DNA do Crime. Foto: Divulgação/Netflix

A série surpreende pela qualidade fotográfica, efeitos visuais e produção. Manoel Rangel e Egisto Betti fizeram um ótimo trabalho e fizeram jus da superprodução, mostrando para o mundo o profissionalismo brasileiro.

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Heitor Dhalia, que já conta em seu portfólio com séries do gênero, consegue criar um bom produto, como manda o figurino. Boas cenas de ação, dinamismo e agilidade são os pontos fortes em seu trabalho.

Cena da série DNA do Crime. Foto: Divulgação/Netflix

Já os roteiristas Bernardo Barcellos e Bruno Passeri criaram personagens interessantes e uma boa história, mas com alguns desfechos simplórios. Personagem workaholic, outro com problema familiar, protagonista rancoroso e que não dispensa uma paquera… Enfim, tudo o que já vimos numa série policial.

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Na atuação, Maeve Jinkins e Rômulo Braga têm boa química e formam uma ótima dupla. Thomás Aquino merece destaque pelo papel de vilão.

“DNA do Crime” é instigante e contagiante. A trama, mesmo com alguns deslizes, tem tudo para conquistar o público e um ótimo potencial para futuras temporadas.

Avaliação: ⭐⭐⭐
Pra quem curte: policial, investigativo
Pra ver com: Amigos
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