Em maio de 2019, a Warner Bros pegou todo mundo de surpresa após anunciar que o ator Robert Pattinson, famoso por dar vida ao Edward na franquia “Crepúsculo”, como o novo Bruce Wayne. A galera não perdoou e xingou muito no Twitter, causando revolta e até burburinhos que o novo filme do homem morcego poderia ser um fiasco. Se é ou não, o público vai poder conferir a partir de hoje. “Batman” chega às telonas de Curitiba depois de diversos adiamentos, por conta da pandemia do Coronavírus.

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Diferente dos outros filmes do super-herói, “Batman” é o mais novo de uma nova trilogia que terá como ator principal Robert Pattinson. Neste primeiro filme, a trama traz a busca por solucionar quem está por trás da grande corrupção que envolve a cidade de Gotham. Os vilões da vez são Charada e Pinguim. Sem o Robin, a parceria da vez é com a Mulher-Gato, personagem interpretado por Zoë Kravitz (série Big Little Lies).

A direção fica por conta de Matt Reeves, mesmo diretor de “Planeta dos Macacos: O Confronto” e “Cloverfield: Monstro”.

Cena do filme “Batman”. Foto: Divulgação/Warner Bros.

Sombrio, elegante e vibrante. “Batman” traz um herói mais humanizado com vilões realistas e uma história mais pé no chão. O longa do homem-morcego caminha para o mesmo estilo de “Coringa”, lançado em 2019 e que garantiu o Oscar de melhor ator para Joaquin Phoenix no personagem do arqui-inimigo de Bruce Wayne. Sem efeitos que desafiam gravidade, poderes com uso de computação gráfica e com figurinos “diy” (o famoso ‘faça você mesmo’). Talvez o próprio Batman pode ser um personagem mais “longe” da realidade por conta do seu traje multifuncional, mas o que um bilionário não pode ter com o dinheiro, não é mesmo?

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Diferente de Marvel, o novo filme do homem-morcego impressiona por não precisar utilizar do recurso cronológico e trazer plot twist conectado tramas anteriores para impressionar o público. A Warner Bros. consegue convencer o público que com uma boa história de mistério é capaz de prender a atenção do espectador em quase três horas de duração.

Paul Dano é o Charada. Foto: Divulgação/Warner Bros.

Outro destaque trilha sonora. Michael Giacchino cria todo um ambiente sonoro maravilhosamente espetacular, obscuro e caótico e a ótima escolha de uma música do Nirvana como tema do super-herói não podia ser a cereja do bolo. E, claro, a edição de som dá um show trazendo ao público a sensação real das cenas.

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No entanto, o filme não é uma obra-prima inovadora. “Batman” é um filme que lembra muito as franquias de 007, John Wick e Bourne. Mas, como já diz o ditado, “nada se cria, tudo se copia”, o longa é mais uma inspiração certeira do melhor do gênero ação para uma história de super-herói.

Ah, e sobre escolher Robert Pattinson como o homem-morcego, a Warner Bros. provou que fez uma ótima escolha. E fez mesmo.

Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Pra quem curte: Filme de super-herói
Pra assistir com: amigos
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