O Sétimo Guardião estreou na última segunda-feira (12) na Globo. Parecia uma história de terror com personagem sendo enterrado vivo, mocinha tendo pesadelos tipo o filme O Exorcista. Enfim uma novidade. Isso sem contar com o gato protagonista. São os tempos das séries, da concorrência com o Netflix. Se Segundo Sol, sua antecessora, foi uma novela mais rápida, na casa dos 150 capítulos, o mesmo deve ocorrer com a trama de Aguinaldo Silva: vai ser mais enxuta.

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Outro detalhe que chama a atenção é a tentativa clara de fisgar o público mais jovem, mais ligado nesse tipo de ficção e velocidade de trama. A TV acordou (não sabemos ainda se foi tarde), mas o certo que sentiu a necessidade de fugir das velhas tramas reais, com aquele choque de realidade que não interessa a quase ninguém.

Podemos apontar quatro marcos de mudanças da teledramaturgia brasileira desde dos anos 70: primeiro Roque Santeiro (1985), novela de Dias Gomes, colocou o fanatismo religioso cego e política brasileira em xeque no início da abertura após anos de censura militar. Depois veio Terra Nuestra (1999), com mudanças no estilo da fotografia, pegando o embalo do sucesso de Titanic nos cinemas. Em 2012, Avenida Brasil com uma estética completamente nova, com muito mais ação e falas de personagens que se confundem durante a cena para trazer mais realismo aos diálogos e confusões. E, por fim, agora na história de terror-suspense de O Sétimo Guardião. Vamos ver qual o resultado em breve. Vocês gostaram?

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Repetindo o clima fantasioso de outros sucessos

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