Entre as razões para explicar uma vitória do Coritiba sobre o Figueirense, o que é provável, estará a ação enérgica do presidente Rogério Bacellar ao acusar publicamente alguns conselheiros como invasores após a derrota para o São Paulo, e não concordar com a demissão do treinador Ney Franco do comando técnico proposta pelo Conselho Deliberativo. A posição de Bacellar repercutiu entre os jogadores, que afirmam sentirem-se protegidos, embora não disfarcem a expectativa de receberem a remuneração que está atrasada.
Entre as razões para explicar uma derrota do Coritiba para o Figueirense, o que é possível, estará a ação de Pierpaolo Pietruzziello. Ao reunir o Conselho Deliberativo e permitir que se discutisse sem limites a crise técnica, e em especial, a proposição de demitir o treinador Ney Franco, substituindo-o por Tcheco, Pietruzziello, ao incentivar a discussão, constrangeu os dirigentes, a comissão técnica e os jogadores.
Outro fato
Nem o presidente Mário Celso Petraglia acreditava que o Atlético iria passar pelo Luqueño, na Sul Americana. Bem por isso, abandonou o time, e ao invés de ir para o Paraguai foi para a Alemanha. Em Colônia, participa da feira FSB 2015 que expõe à venda espécies de gramas, também, para a pratica do futebol. Pode vir de lá com a grama sintética para a Baixada.
Das duas, uma
Ou Petraglia está blefando que não será candidato à reeleição no Atlético, ou tem certeza absoluta que fará de um “laranja” o seu sucessor. Ao dar um contrato de um ano ao treinador Cristóvão Borges, e ao viajar para comprar grama sintética às vésperas de uma eleição, Petraglia age como futuro presidente ou como mandante de um preposto.
Petraglia não quer a presidência, mas quer manter o poder no Atlético através do médico Luiz Salim Emed, que o idolatra. O novo negócio querido por Petraglia é ser o Bernie Ecclestone da Primeira Liga.