Opinião

E se Tiago Nunes voltasse ao Athletico?

Foto: Jonathan Campos/Arquivo/Tribuna do Paraná.

Na execução da vida, aprendemos que há negócios que trazem prejuízos para os dois lados. A ruptura de Tiago Nunes e o Athletico, em dezembro de 2019, foi um desses casos.    

Para Tiago porque, em razão do aspecto financeiro, dos grandes, escolheu, o pior time que poderia escolher, o Corinthians. Atolado em dívidas, o “Timão” iria lhe exigir resultados, sem lhe oferecer recursos técnicos. Por baixo no Brasileiro, já há pressão para a sua demissão.

Para o Athletico, já há tempo apresenta a conta. Se era certo e necessário o desmanche do time campeão da Copa do Brasil, só um técnico poderia ter comandado a reestruturação: Tiago Nunes. 

Mas, enquanto Petraglia estava enfermo, intrometeram-se os interesses de Paulo André. Por sua sabedoria do Athletico, Tiago evitaria o desequilíbrio salarial que desvaloriza Santos, Thiago Heleno, Nikão e Wellington que deram títulos e dinheiro ao Athletico. 

Onde quero chegar com esse fato consumado? De repente, a desgraça dos dois pode atuar como a solução de um negócio mal resolvido. 

Carta de Jean Luiz Féder

Mafuz, bom dia!

“Ao ler sua coluna prestando justa homenagem ao Levi, creio que por falta de espaço, ao dizer que quanto a história da Tribuna for escrita, aquela Tribuna impressa com exemplares saindo da boca da rotativa, dois jornalistas merecem capítulos especiais, o Amatuzzi e o Levi, deve-se dar o devido crédito – e capítulos especiais – a Aristides Merhy e Fernando Afonso Alves de Camargo que, donos do matutino “O Estado do Paraná” decidiram criar um jornal para vender no final da tarde, nas filas de ônibus. E outro capítulo deve ser dado ao criador desta sobrevivente “Tribuna”: João Féder que a criou. Um jornal, segundo o pai, que deveria dar mais importância, como costumava dizer, “à morte de um cachorro na Praça Tiradentes do que uma inundação nos Estados Unidos”. Ele criou a coluna “Tribuninhas” e a “Triboladas”, segundo o pai “a primeira vez que nossa imprensa teve uma coluna de humor”. Não só os três devem ter capítulo especial – aliás acho que o nome do pai deveria estar no Expediente da Tribuna como fundador – mas outros grandes jornalistas que por lá passaram e fizeram da Tribuna um jornal das multidões: Nelson Comel, o Barriga com a “Bem Bolada”, o Volpini na policial e por aí vai… vai faltar espaço.
Um FORTE abraço,

Resposta: Caro Jean. Não foi por falta de espaço. De madrugada, fui despertado para o erro. Mas não sabia da sua dimensão, que foi até generoso para medi-la. Desculpe.

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