Fatos somente para lembrar

Técnico do Athletico, Dorival Júnior. Foto: Albari Rosa, Arquivo Gazeta do Povo

1º.  A peste interviu em algumas situações do futebol que precisam ser lembradas.  Antes de entrar em recesso, o Athletico de Dorival Junior não andava bem.  Aos trancos, ganhou na Baixada, do Peñarol (1×0), e depois, no pior dos seus jogos dos últimos anos, perdeu para o Colo Colo, em Santiago (1×0).

O recesso por inteiro da Libertadores não foi bom pelo motivo em si (a Covid), mas serviu para interromper um momento de insegurança do Furacão.  Talvez, quando voltar a jogar a Libertadores, esteja mais organizado, compacto, e jogando com a bola em velocidade.  

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2º.  A CBF divulgou o seu caderno de exigências médicas e sanitárias que deverá ser adotado pelos clubes. Dividido em etapas, parece que foi estudado tendo como referência, apenas, os clubes do Brasileirão.  A entidade parece ter ignorado que as Séries B, C, e D e os estaduais são jogados por times sem estrutura básica por falta de recursos financeiros.

Os testes para diagnosticar a existência ou não da Covid, antes dos jogos, têm que ser da competência e da responsabilidade da CBF e das Federações, como ocorre nos exames de doping.  Embora nesses os clubes é que pagam (o que é um absurdo), na Covid tem que ser as entidades.  

Não se pode ignorar o fato que a Federação Paranaense de Futebol, além de receber a mesma cota dos clubes de televisão, recebe R$100 mil mensais da CBF. 

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3º.  Se o Campeonato Paranaense voltar a ser jogado, deve se adotar a sugestão do Londrina: a disputa deveria ser só em Curitiba. Se não tem dinheiro para pagar as despesas de hospedagem (mas, tem) dos clubes do interior, a Federação Paranaense de Futebol deveria ceder o direito de crédito que tem com a titular dos direitos de televisão.

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4º.  O senhor Luciano Hang, dono da Havan, anda pedindo dinheiro para empresários com o objetivo de dar um auxilio material a Olavo de Carvalho, um dos inspiradores de Bolsonaro.  Com certeza, se não pediu, vai pedir ajuda ao Athletico a quem patrocina.  É de se presumir que o Furacão tem gente mais relevante socialmente para ajudar. 

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