Opinião

Volta da confiança pode valer vitória ao Athletico no Chile; Paraná merecia o empate

Athletico chega ao Chile confiante após vencer o Peñarol na estreia da Libertadores. Foto: Albari Rosa/Foto Digital/Gazeta do Povo

O tempo é tão poderoso que tem a capacidade de nos preparar para tudo na vida.  Com o tempo, aprendemos tudo, inclusive, torcer de mãos dadas com a realidade.

O Athletico joga em Santiago, contra o mais tradicional clube chileno, o Colo-Colo, em uma situação privilegiada. Ainda, subestimado pelo desmanche do time campeão, e se tratando de Libertadores, qualquer resultado fica na conta da normalidade. Inclusive, a vitória.

Os atleticanos que não esperem diferenças com substâncias em relação ao jogo da estreia contra o Peñarol. É que, se é possível criar mecanismos táticos para compensar as limitações individuais de um time, é preciso ter tempo de treinos e de jogos. E, a carência de bons jogadores desse Furacão, não se compensa em uma semana. Talvez meses, talvez, nunca. O poder tático é importante, mas não pode e nunca irá sobrepor a importância do bom jogador.

Não obstante, um elemento importante já deve ter integrado o time do Furacão: a vitória sobre o Penãrol introduziu a confiança, de que pode ter vida plena sem aqueles que foram embora. A confiança, para quem ainda não tem muita coisa, é capaz de produzir uma cadeia de inesperadas e boas consequências.

Paraná: resultado injusto e esperança

No futebol, independente das circunstâncias, só existem fatos que encerram a análise do resultado de um jogo.  Mas, quando é possível adotá-los para projetar um jogo futuro, e em especial, entre os mesmos times, esses fatos não encerram a disputa.

Pela Copa do Brasil, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, o Paraná perdeu para o Botafogo (1×0), um jogo que a solução justa seria o empate. Não é tese baseada no subjetivo do que é justo ou injusto. 

A afirmação é baseada em um fato: o melhor jogador em campo, foi o goleiro Catito Fernandes, do Botafogo. Foi ele a causa imediata pela derrota do Tricolor de Allan Aal. Quando um dos goleiros se torna o centro dos fatores que decidiram o jogo, é sinal de que o resultado foi desajustado.

Se os fatos do Nilton Santos foram normais, Paraná perdeu o jogo de ontem, mas deixou bem aberto o jogo da volta em Vila Capanema.  

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