Apesar de o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) não ter números oficiais, a SSK Análises Mercadológicas está computando os dados de uma pesquisa realizada com as 500 maiores empresas brasileiras que indica que, em 2004, haverá um aumento de 16% nas verbas destinadas às campanhas de incentivo.
As agências de turismo também afirmam que a cada dia aumenta o número de empresas que recorrem às campanhas de incentivo como ferramenta para motivar seus funcionários, clientes e parceiros.
Na Odetur – Oficina do Evento & Turismo, de Belo Horizonte, esse tipo de atividade cresceu 35% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2002. Na Traveland Eventos e Incentivo, de São Paulo, o aumento foi de 42%. “As campanhas representam hoje 40% de nosso faturamento”, afirma Sandra Rossi, diretora da Traveland.
De acordo com uma análise executada pela Incentive House, ligada à rede francesa Accor, a lembrança de prêmios em dinheiro, carros e outros bens perdura enquanto eles estiverem em posse do premiado.
Mas a lembrança de uma viagem, por exemplo, permanece, no mínimo, por 12 anos. “Além da lembrança que fica na memória da pessoa, as fotos tiradas nas viagens serão guardadas e mostradas várias vezes para amigos e parentes”, diz Sandra.
Para a diretora da Traveland, o sucesso das campanhas exige inúmeras ações, desde o planejamento até a premiação dos participantes que cumprem metas predeterminadas. Segundo ela, o resultado agrada empresas e funcionários.
“Com o uso de técnicas e estudos sobre a valorização do desempenho pessoal, da motivação e da satisfação, assim como do trabalho em equipe, as campanhas de incentivo integram o pessoal, em meio a um clima de camaradagem”, explica.