Cuidando da beleza

Com o calor chegando, axilas femininas ficam mais à mostra

Durante boa parte do ano, elas ficam escondidas sob as roupas. Mas basta o clima esquentar para que as axilas voltem a receber a atenção das mulheres, que preferem desfilar seus looks de primavera e verão com as axilas perfeitas, sem pelos, sinais de alergias, manchas ou qualquer outro problema. Nas clínicas e consultórios, segundo a médica especialista em dermatologia e medicina estética Maria Fernanda Coan, o que mais desagrada as mulheres quando o assunto é a aparência desta região são os pelos encravados, a foliculite (inflamação do folículo pilossebáceo), as manchas escuras e a hiperidrose (sudorese excessiva).

Para a médica, no entanto, não é preciso se desesperar, afinal, estes problemas costumam ter solução. A foliculite, que dificulta e impede o crescimento dos pelos, pode ser prevenida com hidratação e esfoliação, depilação feita na direção do crescimento do pelo e a não utilização de roupas muito apertadas, tecidos sintéticos e talcos nas axilas. “Caso o problema não melhore, é necessário procurar um dermatologista para verificar a necessidade de fazer um tratamento com uso de medicamentos tópicos ou via oral, como antibióticos ou antifúngicos”.

Se o motivo de preocupação for a pele escurecida ou as manchas, ela recomenda hidratação, uso de produtos clareadores e perda de peso. “A axila é uma área de dobra, onde temos um acúmulo de pele. Nesta região, o escurecimento independe da luz e pode ocorrer por processo inflamatório, que pode ser mais frequente em pessoas de pele escura, que tem maior predisposição à pigmentação pós-inflamatória. Outra causa é a acantose nigricans, um espessamento e escurecimento da pele de certas áreas do corpo, provocada pela resistência periférica a insulina e síndrome metabólica, comum em pacientes com excesso de peso”.

Já para tratar o suor excessivo, as pacientes podem recorrer a tratamentos clínicos, como uso de antitranspirantes, medicamentos, toxina botulínica. “Ou ainda tratamentos cirúrgicos, como a simpatectomia torácica, que trata a hiperidrose, cortando o nervo responsável pela produção exagerada do suor ou a lipocuretagem, uma espécie de lipoaspiração que tira as glândulas sudoríparas”.

Depilação é aliada

Um dos cuidados mais delicados para a região das axilas é a depilação. Quem prefere as ceras (quente ou fria), para ter bons resultados, precisa procurar um profissional especializado, pois se a pessoa não souber fazer o serviço, a pele foi ficar ferida, com hematomas ou queimaduras. “Tem que saber puxar a cera, senão pode machucar e provocar hematomas”, explica a depiladora da Depil House Mercês Juliana Cristiane Ferst. A profissional ainda diz que, para as axilas, o recomendado são as ceras quentes, pois elas dilatam os poros e facilitam a saída dos fios, o que não acontece com as ceras frias e roll-on. “E, após a depilação, para evitar alergias e manchas, a mulher não deve tomar sol, nem usar produtos na área, mesmo desodorantes”.

Se a mulher não se adaptar com as lâminas, ceras ou aparelhos elétricos, ela pode optar por tratamentos como a depilação a laser ou luz pulsada, que oferecem resultados duradouros. A fisioterapeuta da Clínica Vitalaser Lenyane Santos explica que o laser de diodo é atraído pela melanina e destrói a raiz do pelo. Assim, eles perdem força e deixam de crescer. “Na maioria das pacientes, o resultado desejado é alcançado em oito ou 12 sessões, sendo necessária uma sessão de manutenção a cada dois ou três anos. Já a luz pulsada pode levar ,mais tempo para apresentar o resultado desejado, pois ela trabalha com vários comprimentos de onda de luz, ao contrário do laser que possui um único comprimento de onda”. Para eliminar os pelos da axila com laser, os pacotes custam, em média, R$ 500.

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