Se o Palestra Itália de São Paulo virou Sociedade Esportiva Palmeiras, para agradar (ou não desagradar) o governo brasileiro, que em guerra com as forças do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e o de Minas Gerais virou Cruzeiro Esporte Clube, o paranaense tentou ser Paranaense Futebol Clube (nome que usou no Torneio Início de 1943). Não ficou legal e o clube mudou para Clube Atlético Comercial até o fim da guerra.
Como nenhum nome tinha ligação com as origens do clube, ele mudou para Sociedade Esportiva Palmeiras (como seu irmão de São Paulo) por uns tempos. Mas ao fim do conflito que motivou todas as mudanças de nome – a Segunda Guerra Mundial -, o time voltou a ser o velho Palestra Itália Futebol Clube.
Embora fosse um clube nascido nos anos 1920, o Palestra Itália só veio a ter um estádio próprio pouco antes de desaparecer. O estádio no Tarumã, num terreno em grande parte doado pelo governador Moyses Lupion em 1957, foi inaugurado no dia 23 de março de 1963 numa partida contra o Coritiba. Antes disso, o Palestra treinava em vários lugares, como o campo da Graciosa, no Juvevê, e no campo do Bom Retiro (onde hoje fica o supermercados Condor).
As partidas foram disputadas por muito tempo no campo de futebol no Alto da Rua Carlos de Carvalho, que virou sede Sociedade União Juventus e hoje abriga uma unidade dos Supermercados Angeloni. Por volta de 1936, o Palestra tinha opção de compra para ficar com o terreno e construir o seu estádio, mas não reuniu dinheiro suficiente, além de achar a importância pedida pelo proprietário do terreno, Ernesto Bentson, alta demais. Ele estava pedindo a quantia de um conto e oitocentos de réis (1.800$000,00).
Como o Palestra achava caro, não tinha dinheiro e ainda devia aluguel atrasado, o proprietário do terreno vendeu a área para a Sociedade de Educação Física Junak (depois União Juventus) que ali construiu o estádio Franklin Delano Roosevelt, que funcionou até a extinção do União Juventus, em 1950, para construir a sede social do clube.