Batel

Sujeira persiste

Escrito por

Há um ano, os Caçadores de Notícias estiveram na Praça do Japão, no Batel, e constataram uma série de problemas no local, como lixeiras quebradas, pichações e muito lixo espalhado pelo chão. Hoje, a situação do espaço público está bem melhor, mas segundo comerciantes, moradores e frequentadores, um problema ainda persiste na região: a ação dos pichadores.

Ao andar pela praça, é possível ver os desenhos feitos pelos marginais na estrutura do prédio do Memorial da Imigração Japonesa e nos muros do local. Há pichações também em placas de trânsito e na pérgola localizada no centro da praça. As pichações também tomaram conta do entorno do espaço público. São poucos os prédios que não apresentam os rabiscos feitos pelos pichadores.

A empresária Simone Cardoso é dona de um empório de produtos naturais localizado em frente à Praça do Japão. A parede ao lado da fachada do seu estabelecimento está pichada e ela conta que a situação atrapalha o negócio. “Sempre fica feio, né? É um problema que parece não ter jeito, pois num dia se lava a parede, noutro está toda pichada novamente”, explica.

Guilherme Santini é proprietário de um café na região da praça. Ele afirma que a situação está bem melhor, mais reclama da ação contínua dos pichadores na região. “Esse é um problema sem fim. Todo o dia parece uma pichação nova, seja aqui na praça ou nos prédios da região. Por mais que limpem ou pintem, as pichações aparecem novamente dias depois. Ninguém sabe como resolver esse problema”, conta.

O vendedor Vinícius Novaes trabalha na região e também reclama da ação dos pichadores. “Cada dia aparece uma nova. Outro dia vi uns funcionários limpando a fachada de um prédio e uma semana depois estava tudo pichado. Se não tiver polícia, os marginais vão continuar deixando a região mais feia”, diz.

Migração

De acordo com a Guarda Municipal (GM), devido às constantes ações realizadas no Centro, muitos pichadores estão migrando para outras regiões da cidade. “Já identificamos esse problema e vamos intensificar as ações na Praça do Japão e em outros locais onde ocorram mais pichações”, disse o Inspetor Cláudio Frederico de Carvalho, diretor da GM. A população pode contribuir com o combate à pichação através de denúncias à GM, pelo telefone 153.

Movimento baixo na Copa

O movimento de turistas no Memorial da Imigração Japonesa, localizado na Praça do Japão, foi baixo durante a disputa da Copa do Mundo em Curitiba. Segundo quem trabalha no local, o fluxo de visitantes não teve alterações. “Não mudou nada. Pouquíssimos turista vieram até nossa loja ou procuraram a biblioteca. Esperávamos muito mais”, diz Rosa Barros, funcionária do local.

Rosa acredita que o baixo movimento se deve ao fato de que os turistas que vieram para a Copa do Mundo foram aos pontos turísticos que estavam na rota do ônibus da Linha Turismo. “Os poucos que vieram provavelmente ouviram alguém falar da praça, ou pesquisaram na internet. A nossa expectativa agora é que os torcedores que vieram pra Copa voltem para visitar a cidade com mais tempo”, conclui.

Sobre o autor

(41) 9683-9504