Proteção

Vai usar máscara cirúrgica? Veja todos os cuidados para evitar o coronavírus

Mulher se protege com máscara no Centro de Curitiba na pandemia do coronavírus. Foto: Lineu Filho / Tribuna do Paraná

A pandemia do novo coronavírus fez muitos brasileiros correrem atrás de álcool gel e também de máscaras cirúrgicas. Quando se trata de álcool gel, é simples entender a importância de manter a boa higiene das mãos. Mas e as máscaras cirúrgicas? A recente escassez do produto tem aumentado cada vez o alerta do uso consciente das máscaras. Por isso, a Organização Mundial da Saúde alerta: o uso só é necessário para pessoas que apresentem sintomas respiratórios. 

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De acordo com as recomendações técnicas da Anvisa, a máscara precisa ser confeccionada de material tecido-não tecido (TNT), possuir no mínimo uma cada interna e uma camada externa e obrigatoriamente um elemento filtrante. Além disso tudo, ela precisa cobrir a área do nariz e boca e ter um ajuste adequado do contorno do nariz e das bochechas.

Se por um acaso você se apresentar sintomas como tosse e espirro, ou conviver com pessoas infectadas, o uso da máscara vai ser necessário. Ela também é indicada para as mamães no momento da amamentação do bebê. Mas, para que o acessório de proteção seja eficaz, é preciso seguir as boas práticas de uso sugerido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Como colocar a máscara?

Antes de tudo, é preciso higienizar as mãos, seja com álcool ou com água e sabão mesmo. Então, verifique se a máscara está rasgada ou com buracos. Se caso ela esteja íntegra, veja qual é o lado correto da máscara que vai ficar para o lado de fora. Coloque a máscara no seu rosto, amarre as tiras ou as coloque nas orelhas – dependendo do modelo a ser utilizado. Aperte a tira de metal ou a borda rígida da máscara para que ela se adapte ao formato do seu nariz. 

Por quanto tempo eu devo usar a mesma máscara?

Lembre-se que as máscaras cirúrgicas descartáveis podem ser usadas por até duas horas, ou assim que ela ficar suja ou úmida. Depois de um tempo, bactérias podem se proliferar entre as gotículas de saliva que ficaram na máscara. 

É importante lembrar sempre que enquanto se estiver usando a proteção, é necessário evitar tocar na parte da frente da máscara. A limpeza das mãos deve continuar da mesma forma, seja com água e sabão, ou com álcool gel. 

Como faço o descarte?

Para remover o acessório do rosto, exige toda uma técnica apropriada. Remova sempre pelas tiras laterais e nunca toque na parte da frente da máscara. O descarte é preciso ser feito numa lixeira com tampa. Depois de jogada no lixo, limpe bem as mãos. A Anvisa lembra que, em nenhuma hipótese, reutilize as máscaras descartáveis.

Posso fazer uma máscara caseira?

Quando o assunto é máscara, o que mais se encontra na internet são tutoriais de como fazer o equipamento de proteção. As ideias são bem criativas: tem máscaras de pano, garrafa pet, até com lenço umedecido. E é seguro? Definitivamente, não!

De acordo com o gerente de práticas clínicas da Neodent, Sérgio Bernardes, as máscaras cirúrgicas que estão no mercado passam por testes de filtragem. “Se os profissionais de saúde usam a máscara N-95, com filtragem de 95% do ar para evitar a infecção pelo coronavírus, imagina como vai ser uma máscara caseira”, alerta o profissional.

Para garantir eficácia, uma máscara caseira deveria passar por um teste de filtragem de ar, então é arriscado dizer no momento que máscaras feitas de pano, ou de lenços descartáveis ou qualquer outro tipo de material possam proteger as pessoas do novo vírus.

Como prevenir a contaminação por coronavírus

  • Lavar as mãos com frequência/ ou utilizar álcool 70%, principalmente antes de consumir algum alimento;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter ambientes bem ventilados, evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
  • Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações;
  • Pessoas com sintomas de infecção respiratória aguda devem praticar etiqueta respiratória (cobrir a boca e nariz ao tossir e espirrar, preferencialmente com lenços descartáveis, e depois lavar as mãos).

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