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Musical The Wall leva obra-prima do Pink Floyd para o palco do Teatro Guaíra

the wall
Foto: Divulgação/Warren Villar Photography

Sucesso há mais de 30 anos na Inglaterra e considerado pela crítica local uma das mais importantes obras do cenário musical de todos os tempos, o espetáculo The Wall, obra-prima da banda britânica Pink Floyd, chega à Curitiba para uma única apresentação, quinta-feira (17), às 21h, no Teatro Guaíra.

Baseado no filme de mesmo nome, originalmente dirigido por Alan Parker e Gerald Scarfe em 1982, o espetáculo é apresentado em forma integral, seguindo o projeto original de como foi concebido, trazendo ao palco atores, músicos, cantores, acompanhados por uma superprodução, com lasers, iluminação primorosa e tecnologias de última geração na sonorização.

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A produção The Wall Live, conduzida pelo grupo de Pink Floyd UK, apresenta uma performance estimulante, que é atemporal, dando ao show, um apelo dramático, que atravessa gerações, motivo que o tornou um grande sucesso em todo o mundo. Dirigido pelo conceituado diretor Alan Veste, este show traz uma banda de rock poderosa, formada por 15 músicos conceituados no cenário mundial, o que permite que o público capture toda a emoção e a experiência do filme The Wall com performances ao vivo – potencializadas pelas projeções do filme durante a apresentação.

A apresentação segue o roteiro do filme, com “comentários incidentais” de Alan e Rachel, que fazem sua própria leitura do personagem da estrela do rock, Pink, que tem sua alma torturada por causa de sua infância, pois sempre tentou fazer conexões emocionais significativas com outras criaturas vivas. Essa infância inclui não ter um modelo masculino, pois seu pai, tendo sido morto na guerra e sua mãe superprotetora, sufocando-o, e um sistema escolar opressivo e repressivo anulando sua criatividade natural, ajudando a construir o processo de insanidade.

Sendo Pink, uma estrela do rock, muitas vezes é procurado por pessoas, que buscam a identidade dele como artista e não de realmente quem ele é! As histórias selvagens em torno do vocalista original do Pink Floyd, Syd Barrett, incluindo suas escapadas drogadas e posterior retirada do mundo, forneceram a Waters, a inspiração necessária para construir o personagem, um rock-star mal-humorado.

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O fracasso mais recente nessa verdadeira conexão com alguém é seu próprio casamento, quando em turnê, ele descobre a traição de sua esposa, Pink fica paranoico e louco, construindo um muro entre o mundo em sua mente e o mundo real. Construindo um muro figurativo ao seu redor para se isolar do resto do mundo, mas não antes de mostrar graficamente, em desenhos geniais, seus sentimentos. A questão é se ele ou qualquer outra pessoa pode fazer qualquer coisa para derrubar a parede de uma forma significativa.

O álbum que deu origem ao filme e à peça

Pink Floyd The Wall é um dos álbuns mais intrigantes e imaginativos da história do rock. Desde o lançamento do álbum de estúdio em 1979, a turnê de 1980-81, e o filme subsequente de 1982, The Wall tornou-se sinônimo, se não a própria definição do termo “álbum conceitual”. Explosivo e complexo de se repetir nos palcos, Alan e Rachell Barrett retratam esta trajetória, repleta de intervenções curiosas e cuidadosamente interpretadas, dando uma conotação única a esta peça antológica. Pink é um astro do rock que consome drogas para poder fazer uma imersão e alimentar suas paranoias, e assim, construir uma parede imaginária que o separe do mundo real. Ele recorda sua relação de dependência materna, a morte de seu pai e os castigos de seus professores, construindo e demolindo definitivamente uma parede metafórica. Embora o simbolismo do filme esteja aberto à interpretação, a parede em si, reflete claramente uma sensação de isolamento e alienação.

Diretor consagrado

A direção do espetáculo fica a cargo de Alan Veste, que ao longo de 35 anos de carreira escreveu, produziu e dirigiu inúmeros filmes, peças de teatro e musicais.
Uma de suas grandes habilidades é adaptar filmes conhecidos para o palco, tais como, “One Flew Over the Cuckoo’s Nest” (Um Estranho no Ninho), de Ken Kessey, “Purple Rain”, do Prince, e “Tommy”, do The Who.

Alan é também é um dos pioneiros da introdução de filmes como parte de uma peça teatral, acoplando as duas experiências em um único espetáculo.

Serviço

THE WALL

  • TEATRO GUAÍRA
  • DIA 17 DE NOVEMBRO – QUINTA-FEIRA
  • 21 HORAS

Ingressos

Fila A ate Fila F = R$ 480,00 (inteira) e R$ 240,00 (meia entrada)
Fila G ate Fila L = R$ 460,00 (inteira) e R$ 230,00 (meia entrada)
Fila M ate Fila V = R$ 420,00 (inteira) e R$ 210,00 (meia entrada)
1º Balcão = R$ 380,00 (interia) e R$ 160,00 (meia entrada)
2º Balcão = R$ 300,00 (inteira) e R$ 150,00 (meia entrada)

Compra

  • Bilheteria do teatro: De segunda-feira à sexta-feira, das 12h às 18h.
  • Online: Pelo site Ticket Fácil
  • Informações: (41) 3304-7953