A Arena da Baixada, em Curitiba, nunca esteve tão brilhante quanto na noite desta última terça-feira (17). Cerca de 32 mil katycats capricharam no glitten, strass, lantejoulas e purpurina para receber Katy Perry, uma das divas do pop mais aclamadas da atualidade. Teve choro, gritos, coro, emoção e cumplicidade entre artista e público num espetáculo ultra produzido de quase duas horas.
O show estava programado para às 21 horas, mas a diva deixou os curitibanos esperando por quase 40 minutos. O atraso fez uma parte da galera desanimar na pista, e algumas pessoas vaiaram e sentaram no chão já cansadas de esperar. Mas angústia toda passou quando Katy Perry apareceu numa grande estrutura circular cheia de luzes – quase que uma nave espacial toda modernosa e futurista. A entrada triunfante despertou gritos e fez a Arena toda vibrar.
Grandes telões contaram uma história futurista da Lifetimes Tour, baseada no álbum 143 da cantora. Um show super produzido, com grande potência sonora, dançarinos no palco e grandes estruturas infláveis. Katy Perry mostrou o corpo fitness em cada figurino, num design futurista e sexy. Diante de toda a performance no palco, deu para relevar os momentos de playback.






Fotos: Marcelo Andrade / colaboração para a Tribuna do Paraná.
Fã no palco e celular confiscado
O show de Katy Perry foi cheio de surpresas e interatividade com o público. Entre as músicas, a cantora conversou com a plateia, que tentava entender um pouco do inglês da norte-americana. Cristian, um fã que segurava um cartaz em inglês dizendo que havia perdido a mãe há poucos dias, foi convidado pela Katy para subir ao palco. A cantora abraçou, consolou o fã e juntos cantaram Only Love. “Nós amamos a sua mãe! E ela ama você. Uma mãe ama para sempre seu filho”, disse a diva pop para o fã.
Katy Perry também conversou muito com o público e fez um desabafo sobre a turnê no Brasil. “Eu sou uma de vocês e vocês são uma parte de mim. Eu sou a Katy Perry e essa e a Lifetimes Tour! Eles disseram: ‘Katy, você não pode ir para a América do Sul, é muito caro. E você não pode levar o seu show para lá, você não tem tempo para eles. Você não pode fazer isso. Você tem que entender, é caro, é muito difícil ir para a América do Sul’. E eu disse: ‘os brasileiros são os meus melhores fãs. O que diabos você está falando? Eu sempre irei para o Brasil! Os brasileiros sempre estarão lá, independente do clima’. Vocês sempre estarão aqui e eu choro pensando em todo o amor que vocês têm me enviado ao longo desses 17 anos!”, confidenciou.
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Em outro momento do show, a diva surpreendeu o público ao pegar um celular de uma fã que estava próxima ao palco. Ao tentar gravar alguns vídeos com o aparelho, a cantora provocou risadas de todo o estádio. Depois de algumas músicas com o celular, Katy pergunta de quem é o aparelho e encontra a dona do celular. “Você é uma menina má. Você se desculpa?”, disse a cantora, que brincou ao tentar invadir a plateia.
“Você é uma menina má? Você quer um beijo? Você não merece um beijo”, diz Katy, que beija o celular e devolve o aparelho para a fã. “Eu estou brincando. Se eu pudesse descer até aí, eu beijaria você”, finalizou.
Hits e homenagem a comunidade LGBTQI+
Durante quase duas horas, Katy Perry performou, dançou, cantou, trocou de roupa e interagiu com o público. Foram ao todo 27 músicas, entre os hits “Dark House”, “Last Friday Night”, “California Gurls”, “Part of Me”.
Antes de “I Kissed a Girl”, a cantora agradeceu a toda a comunidade LGBTQI+ que sempre apoiou e tem sido parte da grande legião de fãs da norte-americana. O público respondeu acalorado, batendo os leques multicoloridos.
Katy vestiu a bandeira LGBTQI+ e também fez outras homenagens durante o espetáculo. Já ao final do show, a diva colocou uma camiseta do Brasil por cima do figurino. Em “Firework”, um dos grandes sucessos da cantora, uma chuva de borboletas tomou conta do estádio, finalizando a noite que vai ficar para sempre marcada na memória de todos os katycats.



