Este Carnaval de 2022 marca o segundo ano seguido em que as ruas de Curitiba não vão se encher de serpentina e marchinhas de Carnaval, na folia promovida pelo bloco Garibaldis e Sacis. O grupo não vai se apresentar em via pública por causa da pandemia de coronavírus, decisão tomada pela própria associação que mantém o bloco, pensando em proteger os foliões de qualquer risco de contágio. Mesmo assim, ainda é possível curtir a animação do bloco dos Garibaldinhos, projeto que atende ao público infantil.  

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Segundo Marcel Cruz, um dos cantores e organizadores do bloco, haverá uma apresentação dos Garibaldinhos na Pedreira Paulo Leminski, na segunda-feira (28) à tarde. A apresentação na segunda faz parte do CarnaVale, festa de Carnaval que acontece na Ópera de Arame, na Rua João Gava, 970.

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“É uma apresentação privada, com público limitado e seguindo as orientações sanitárias. São as condições pelas quais entendemos que é possível realizar uma apresentação do bloco. Nas ruas, sabemos que fica complicado manter um controle sanitário seguro. O bloco dos Garibaldis e Sacis só deve retornar no ano que vem”, explica Cruz.

No último fim de semana, os Garibaldinhos se apresentaram em um shopping na região do Centro Cívico, em uma arena montada para o Carnaval de crianças e adultos. “Por essa experiência, também com venda de ingressos limitados, exigência de vacinação e controle de distanciamento, é que decidimos pelas festas privadas”, conta o músico.

Como o bloco se vira sem Carnaval?

Os Garibaldis e Sacis já tem mais de 20 anos de vida. Sem a folia nas ruas, que chega ao segundo ano seguido, os músicos vão se virando com projetos pessoais. No caso do Marcel Cruz, por exemplo, ele se apresenta com um grupo de quatro músicos chamado Cortejinho, que toca músicas de Carnaval com dois instrumentos de percussão e dois metais. “Também no Bloco do Bossa e por aí vai. Outros integrantes também tocam no Bar Folia, no Largo da Ordem”, destaca.

Já a verba para manter ativo o Garibaldis e Sacis vem de parte das apresentações privadas do grupo. “Os Garibaldinhos, por exemplo, tem reserva de parte do cachê que vai para a associação. É uma forma de nos mantermos. No fim das contas, as festas nas ruas não têm muito lucro para os blocos, só alegria. O que é ótimo, mas a gestão pública tem deixado a cultura em segundo plano. É um erro, a meu ver, pois o comércio no entorno da cidade lucra muito”, lamenta.

Garibaldis e Sacis

A ideia do bloco nasceu em 1999, durante uma conversa entre amigos sobre a lendária inexistência do Carnaval curitibano. Como publicou a Gazeta do Povo, em 2019, quando os Garibaldis completavam 20 anos de existência, as primeiras saídas ocorriam aos domingos, logo depois do final da Feira do Largo da Ordem, para atrair o público que já estava por ali.

Ao longo do tempo, a fama do bloco chega a trazer pessoas do interior do estado para aproveitar o pré-Carnaval na cidade. Além dos grandes desfiles, o bloco também tem saídas menores, que não são divulgadas com antecedência justamente para não juntar multidões. Em 2020, último ano em que o bloco saiu na rua, os Garibaldis e Sacis fizeram a festa no Centro da cidade, na Rua Marechal Deodoro, e também nos bairros, como ocorreu, por exemplo, no Sítio Cercado.

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