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Black Friday sem arrependimentos: 5 dicas para evitar compras por impulso

A black friday é um terreno fértil para compras impulsivas (Imagem: LightField Studios | Shutterstock)

A Black Friday é uma das datas mais aguardadas do ano, mas também um terreno fértil para decisões impulsivas e arrependimentos posteriores. Segundo a psicoterapeuta Daniele Caetano, fundadora da Caminhos da Terapia e da Mentoria Bem Me Quero, o segredo para não cair em ciladas é entender que o consumo exagerado, muitas vezes, está ligado a aspectos emocionais.

“A compra por impulso costuma ser uma tentativa de preencher um vazio momentâneo ou aliviar emoções desconfortáveis, como ansiedade, frustração e solidão. Quando não olhamos para esses sentimentos, acabamos usando o consumo como uma válvula de escape”, explica.

A seguir, Daniele Caetano lista 5 dicas práticas para aproveitar as promoções da Black Friday com mais consciência e menos culpa. Confira!

1. Faça uma lista do que realmente precisa

Antes de sair clicando em anúncios, reflita sobre o que é realmente necessário. “Isso ajuda o cérebro a ter um norte racional e reduz a chance de agir no automático diante de uma oferta tentadora”, afirma Daniele Caetano.

2. Espere algumas horas antes de comprar

Se viu algo que gostou, coloque no carrinho e aguarde. “Esse tempo de espera ajuda o impulso a diminuir. Passado o momento de euforia, é mais fácil perceber se o desejo é real ou passageiro”, orienta a especialista.

Mulher sentada com um notebook no colo, olhando para o lado e segurando um cartão próximo ao queixo como se estivesse pensando
Em situações de estresse, as compras se tornam um anestésico emocional (Imagem: Josep Suria | Shutterstock)

3. Evite compras quando estiver emocionalmente vulnerável

Comprar para se sentir melhor após um dia estressante é uma armadilha comum. “Nessas situações, o consumo se torna um anestésico emocional, e o alívio é sempre temporário”, alerta a psicoterapeuta.

4. Reflita sobre o propósito da compra

Pergunte-se: “Eu quero ou eu preciso disso?”. “Esse exercício simples traz consciência e conecta o ato de consumir a um sentido mais autêntico, e não apenas ao impulso”, diz Daniele Caetano.

5. Defina um orçamento e cumpra-o

Estabelecer um limite financeiro é uma forma de proteger-se de decisões impensadas. “O autocontrole não nasce do nada — ele é construído com planejamento e autoconhecimento”, complementa a psicoterapeuta.

Por fim, Daniele Caetano reforça que a consciência emocional é o maior antídoto contra o consumo impulsivo. “Quando aprendemos a identificar o que realmente está por trás do desejo de comprar, conquistamos liberdade, não apenas financeira, mas também emocional”, conclui.

Por Gabriela Andrade

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