O cobrador Michael Douglas de França nem pondera quando a pergunta é sobre os pontos favoritos de desembarque dos usuários da Linha Turismo. “A Ópera de Arame e o Jardim Botânico estão no roteiro de dez entre dez turistas que usam a linha. É na terceira e quarta parada que muda um pouco a preferência”, destacou. Santa Felicidade e Parque Barigui também são bem cotados por quem vem de fora, mas há aqueles que se mostram insatisfeitos com suas escolhas.
“Desci na Praça Tiradentes e na Rua das Flores, por não saber que dava para ir a pé. Acho que o material de informação deveria alertar sobre esses pontos que conseguimos acessar em uma breve caminhada”, disse o militar Evandro Bucchi, que mora em São Paulo (SP). Ele também sentiu falta de banheiro e água no ônibus. “Quem opta por rodar direto, em duas horas e meia, acaba precisando de água e banheiro”.
Comunicação
Na lista de ajustes para deixar a Linha cada vez mais agradável, assim como fazer turismo em Curitiba, o estudante norte-americano Michael V. Brothers, chama atenção para a dificuldade em se comunicar em inglês. “Falta preparo e boa vontade dos profissionais que atendem os turistas”. Mesmo com esses percalços da língua, o estudante estava em sua segunda visita a Curitiba e avisou que virá novamente, antes da Copa. “Tenho amigos aqui e a cidade é muito agradável”.