Couto Pereira abriria caminho para o Pinheirão

Do lado do Coritiba, o presidente Vilson Ribeiro de Andrade, voltou a garantir ontem que ninguém do clube foi procurado pelo Atlético ou pela Federação Paranaense de Futebol quanto a um pedido para que o Couto Pereira seja liberado. “O Coritiba não recebeu nada, nenhum ofício da federação. O Coritiba desconhece esse assunto”, limitou-se a dizer o dirigente.

Vale lembrar que desde que Mário Celso Petraglia chamou o Coxa de “golfinho” uma possível negociação pela liberação do Couto ficou mais díficil. Vilson Ribeiro alegou que cobraria caro pelo aluguel, estabelecendo o valor de R$ 250 mil por partida, e a torcida alviverde passou a fazer campanha, principalmente nas redes sociais, protestando contra um eventual aluguel.

Porém, o próprio Petraglia também não esconde que o Couto Pereira sempre foi o ideal para o Rubro-Negro mandar seus jogos. Assim o que poderia facilitar uma negociação entre Coxa e Atlético seria o terreno onde hoje está localizado o Pinheirão. A FPF tem uma dívida com o Furacão que gira em torno de R$ 15 milhões. Recentemente, a federação ofereceu R$ 7 milhões para quitar o débito, mas o Rubro-Negro não aceitou. Talvez, agora, essa dívida possa ser equacionada fazendo-se uma triangulação entre FPF, Coritiba e Atlético.

Motivo: o Coxa já demonstrou interesse em construir um novo estádio e a área do Pinheirão é a favorita. Inclusive projetos já foram realizados para a nova casa alviverde no local. Em setembro, o conselheiro do Coritiba, e deputado estadual Reinhold Stephanes Júnior, chegou a declarar que estava tudo certo entre FPF, Coxa e a construtora OAS, o que acabou não se concretizando.

Desta forma, a cessão do Couto Pereira poderia abrir portas que a divída da FPF com o Atlético fosse amortizada e o caminho do Coritiba rumo ao Pinheirão fosse finalmente liberado. Sob o valor de R$ 250 mil por partida estipulado pelo Coxa, os R$ 15 milhões seriam pagos com 60 partidas do Atlético no Couto Pereira.

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