Ontem foi o dia da segunda rodada de discussões sobre o Campeonato Paranaense de 2004. Na sede da Federação Paranaense de Futebol (FPF), em Curitiba, aconteceu o arbitral financeiro com dirigentes de todos os clubes dos 16 clubes que disputarão a competição, quando foram definidos valores de ingressos e as cotas de árbitros, assistentes e árbitros reservas nas partidas da competição.
E os torcedores, que pagaram caro para assistir aos jogos de seus clubes no Brasileirão que está se encerrando, terão um refresco de 33% nos preços mínimos dos ingressos. Jogos na capital poderão custar R$ 10,00 (metade deste valor para estudantes e idosos), enquanto no interior os valores mínimos caem para R$ 5,00. Vai depender dos clubes a política de cada um. Daquilo que for arrecadado nas bilheterias dos jogos entre equipes da capital e interior, fica 100% com o mandante, assim como em jogos do interior contra o interior. As rendas serão divididas apenas nos clássicos entre clubes da capital.
Já as taxas de arbitragem terão quatro faixas de valor: R$ 1.150,00 (para jogos entre clubes do interior), R$ 1.265,00 (confrontos entre interior e capital, com mando dos clubes do interior), R$ 1.495,00 (capital x interior) e R$ 1.795,00 (clássicos).
Também na tarde de ontem, os dirigentes receberam, oficialmente, as tabelas com datas e horários dos jogos, além de acompanhar uma explanação do coordenador de futebol do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Sérgio Falcão, que falou sobre a nova legislação do órgão federal, já adaptado à legislação do Estatuto do Torcedor.
Os clubes vão se reunir na próxima segunda-feira, às 10h30, na sede da Rede Paranaense de Comunicação, para discutir proposta de transmissão do campeonato.
Dinheiro
Quem também apareceu na reunião foi o presidente do Ponta Grossa, Antônio Luiz Mikulis. Chegou pondo banca e exigindo a vaga, que foi dada ao ADAP, de volta. Mas depois de um acordo monetário, Mikulis declinou da proposta de colocar o time em campo. Ele chegou a informar parte da imprensa que em 20 dias a equipe seria formada e o time iria disputar o estadual. Porém, depois de um acerto com o presidente Onaireves Moura, Mikulis aceitou deixar o Ponta mais um ano no “estaleiro”.