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Doenças respiratórias se confundem com sintomas de coronavírus

Foto: Pixabay.

O crescimento dos casos de contaminação da covid-19, aliado às alterações de temperatura nesta época do ano, são dois grandes propulsores de doenças e infecções respiratórias.

Segundo o Dr. Ruy Fernando, cirurgião especialista em oncologia torácica do Pilar Hospital, a rinite alérgica, a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são as mais frequentes no Brasil de uma forma geral. Nas estações frias, somam-se a essas doenças a incidência maior de infecções respiratórias (resfriado, gripe, pneumonia, sinusite), além de descompensação da rinite.

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E, agora, o fantasma da covid-19 volta a assombrar muitas pessoas. “A maior prevalência de doenças respiratórias se encontra no Sul, onde o inverno é mais rigoroso. Temperaturas mais baixas associadas com baixa umidade relativa do ar são consideradas fatores de risco para o funcionamento adequado do aparelho respiratório”, aponta o médico.

A prevenção ainda é a principal ação que deve ser tomada por todos, independentemente da idade. Dr. Ruy Fernando recomenda evitar ambientes fechados e sem circulação de ar, lavar as mãos, proteger a boca ao tossir, manter a hidratação e a alimentação saudável, vacinar-se anualmente contra a gripe, manter a vacinação contra covid-19 em dia, evitar acúmulo de poeira nos ambientes e não compartilhar objetos pessoais.

Em meio à pandemia, é importante lembrar que doenças respiratórias comuns das estações frias podem ser confundidas com sintomas de coronavírus. “Os sintomas são muito semelhantes. Devido à pandemia, no início dos sintomas o ideal é manter o isolamento das outras pessoas que moram na mesma casa, procurar assistência médica para coleta do RT-PCR SARS-CoV-2 e seguir as orientações médicas”, afirma Dr. Ruy Fernando.

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Ainda em relação à covid-19, o médico informa que, pela literatura médica, determinadas doenças respiratórias podem ser consideradas como fatores de risco para complicações pela covid-19. Entre elas estão a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma grave (em pacientes que ingerem altas doses de corticoides inalatórios ou fazem uso continuo de corticoide sistêmico), fibrose pulmonar, bronquiectasias, doenças pulmonares intersticiais, fibrose cística e hipertensão arterial pulmonar.

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