Curitiba virou praticamente a capital da corrida de rua. O número de adeptos cresce a cada dia e motivos não faltam para iniciar a prática, sendo a saúde o principal deles. Uma corrida em especial, neste ano, merece nossa atenção e pede a participação do maior número possível de participantes. Toda a renda obtida com as inscrições será doada para a construção do Erastinho, a unidade oncopediátrica do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba.

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A organização nem está chamando o valor de inscrição, mas de doação. Quem doar R$ 100 ganha uma inscrição para a prova, que terá percursos de 10 km e 5k m (corrida e caminhada). A prova será disputada no dia 1º de maio e o objetivo é reunir 10 mil pessoas para arrecadar R$ 1 milhão. Aliás, este é o nome informal da prova: “Corrida do Milhão”.

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Para o professor universitário e maratonista Fábio Muniz, quando surge uma oportunidade como essa, de ajudar alguma instituição, a motivação dos corredores é ainda maior. “O calendário de provas de Curitiba está bastante recheado e muitos já se inscreveriam para uma corrida semelhante. Quando existe a chance de ajudar, como neste caso o Erastinho, o engajamento das pessoas é ainda maior”, disse.

Mudar os hábitos motivado por ajudar o próximo é um grande argumento para tirar pessoas do sedentarismo, garante Muniz. “Essa corrida vai inspirar muita gente a começar. Tem pessoas que estão com preguiça de começar uma atividade ou que precisavam de um empurrãozinho. Como a prova é em maio, tenho certeza de que a ideia de ajudar uma causa tão nobre e a chance de praticar uma atividade física e mudar de vida vão fazer com que o objetivo dos organizadores seja alcançado”, concluiu Muniz.

“Correr por uma causa” é o que também motiva a coordenadora de TI Joamara Pacheco. Ela mudou de hábitos há cerca de um ano e desde então vive um novo momento na sua vida. “Correr já é lindo. Quando você está cansada, quase desistindo, vem alguém e te dá uma palavra de incentivo, que te motiva e te traz energia. É nesse espírito de motivação, de ajudar as pessoas, que tudo fica melhor ainda”, contou.

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Admiradora do trabalho desenvolvido pelo Erasto Gaertner, ela acredita que a corrida é um ganha-ganha pra todo mundo. “Todos conhecem os benefícios que o Erasto traz para a sociedade, porque não ajudar uma causa tão nobre como a construção do Erastinho. R$ 1 milhão fará toda a diferença. Por isso além de participar, vou tentar levar o máximo de pessoas para participar também”, concluiu

Até este sábado já contabilizadas 800 inscrições, ou seja, 8% do objetivo total.

O movimento The Hardest Run, idealizado pelo maratonista extremo Marcelo Alves, surgiu com o propósito de sensibilizar as pessoas para causas relacionadas à saúde. Repensar qual é a sua atitude perante tantas pessoas que precisam de tratamentos específicos e quais os meios de ajuda possíveis. Dessa forma, segundo os organizadores, o movimento encoraja corredores, atletas e admiradores do esporte para encarar a prova mais difícil: a luta pela vida.

O projeto do Erastinho está orçado em aproximadamente R$ 24 milhões em sua primeira etapa. O hospital receberá 100% das inscrições, ou seja, 1 milhão de reais. Serão construídos 4.800 metros de estrutura, com 39 leitos de internamento privativo e semi-privativo, consultórios e espaço recreativo.

O que acontece com os restos mortais se a família do falecido não pagar a taxa do cemitério?

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