Atenção

AVC: Sintomas, causas, tratamentos e riscos entre os mais jovens

Hipertensos, diabéticos, fumantes, obesos estão entre os que correm mais riscos de sofrer um AVC. Foto: Pixabay

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), mais conhecido como derrame, é uma doença cerebral aguda causada, basicamente, pelo entupimento (isquêmico) ou extravasamento (hemorrágico) de uma ou mais artérias, impedindo que o sangue transporte oxigênio e nutrientes ao encéfalo.

“Os indivíduos que correm mais riscos são os hipertensos sem controle, os diabéticos sem tratamento, as pessoas com problemas de colesterol e gordura no sangue, os fumantes e os obesos. Importante salientar que, ultimamente, devido a hábitos como o alcoolismo e o uso de drogas ilícitas e de medicações que alteram a coagulação, como termogênicos e estimulantes, há uma incidência maior da doença em pessoas de 35 a 45 anos”, explica o Dr. Felippe Saad, coordenador da neurologia e neurocirurgia do Hospital Albert Sabin (HAS). “Pacientes com essas características, alteram a saúde dos vasos sanguíneos levando ao entupimento ou ruptura”, complementa.

Segundo o Ministério da Saúde, o AVC é uma das maiores causas de morte e incapacidade adquirida em todo o mundo. Estatísticas brasileiras indicam que é o motivo mais frequente de óbito na população adulta (10%) e consiste no diagnóstico de 10% das internações hospitalares. O Brasil apresenta a quarta taxa de mortalidade por AVC entre os países da América Latina e Caribe.

“As pessoas que correm mais riscos são os hipertensos sem controle, os diabéticos sem tratamento, as pessoas com problemas de colesterol e gordura no sangue, os fumantes e os obesos”, explica o Dr. Felippe Saad, coordenador da neurologia e neurocirurgia do Hospital Albert Sabin (HAS). “Pacientes com essas doenças, alteram a saúde dos vasos sanguíneos levando ao entupimento ou ruptura”, complementa.

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Os principais sinais indicativos da ocorrência de um AVC são fortes dores de cabeça, paralisia dos braços ou das pernas, desvio da boca, Dificuldades de fala, sonolência excessiva, desorientação e falta de visão de um dos lados.

“Apresentando alguns desses sintomas em casa, trabalho ou qualquer outro lugar fora do hospital, deve-se acionar imediatamente o serviço de remoção com a finalidade de levar o paciente ao pronto atendimento o mais rápido possível. Nessas situações, cada minuto conta para o salvamento e posterior diminuição das sequelas”, adverte o Dr. Saad.

O tratamento varia com o tipo AVC sofrido. No isquêmico com suporte de cuidados intensivos e medicações para tentar desobstruir o vaso cerebral. Já o hemorrágico pode requerer cirurgia para drenagem do coágulo de dentro do cérebro.

“Cuidar da saúde controlando a pressão arterial, diabetes, peso, se exercitando e consultando frequentemente o seu médico são medidas que podem evitar o aparecimento dessa e de outras doenças”, finaliza o Dr. Felippe.