Cidade Industrial e Cajuru, em Curitiba, e São José dos Pinhais e Colombo lideraram a violência no primeiro mês do ano. Há anos essas regiões registram elevado índice de assassinatos, comprovando que as ações tomadas não surtiram efeito. Por outro lado, houve diminuição da criminalidade em outros pontos, fazendo que o número de homicídios em janeiro caísse 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 152 mortes violentas, em 23 bairros da capital e em 17 municípios da região metropolitana.

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Em Curitiba, foram 63 mortes (25% a menos que janeiro de 2011). São 58 homicídios, três lesões corporais seguidas de morte, um latrocínio e um suspeito morto em confronto com a polícia. Mais da metade dos crimes foram registrados na CIC, Cajuru, Tatuquara, Alto Boqueirão e Sítio Cercado. Na região metropolitana, São José dos Pinhais, Colombo e Piraquara foram responsáveis por 51,6% dos 89 assassinatos. Ninguém foi morto nos dias 3 e 30 de janeiro.

Bagunça

Um caso revela que a polícia ainda tem muito o que evoluir. Na madrugada de 1.º de janeiro, Emerson Rodrigues de Oliveira, 39 anos, foi esfaqueado numa briga de bar, na Rua Carlos de Laet, Boqueirão, e morreu em seguida no Hospital Cajuru.

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Por incrível que pareça, o crime está registrado na delegacia de Pinhais. Isso porque o policial que fez o boletim de ocorrência ouviu apenas a mãe da vítima, que mora naquele município vizinho. Como ela não soube dizer onde aconteceu o crime, a investigação foi para Pinhais.

Bastava o policial ter ligado para o pronto-socorro ou para o Siate e descobriria que o crime aconteceu em Curitiba, conforme foi divulgado pelo Paraná Online. O homicídio ocorreu há mais de um mês, e a delegacia responsável sequer tomou conhecimento dele. Nem mesmo os envolvidos na briga, que ficaram feridos e já receberam alta, foram ouvidos.

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