Vigarista enfrenta PM e morre

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Antônio reagiu à prisão e seu mal.

Em confronto com um policial militar, Antônio Neres de Carvalho, 43 anos, morreu com um tiro no pescoço, na Rua Coronel Airton Plaisant, próximo ao cruzamento com a Rua Major França Gomes, Santa Quitéria, pouco depois das 19h de segunda-feira. O soldado Márcio José Pasini, 26 anos, ferido na perna, foi encaminhado ao Hospital Cajuru. Antônio, acusado de aplicar golpes e furtar carros, reagiu à abordagem policial.

A confusão começou quando uma das vítimas de Antônio o chamou para conversar na ciclovia da Avenida Arthur Bernardes. O rapaz, de 23 anos, que voltava do serviço, encontrou com Antônio por acaso e pediu para ele devolver o carro que teria furtado da residência dele, em fevereiro. "Além do veículo, ele levou roupas e objetos lá de casa", relatou, explicando que Antônio fingia ser amigo e precisar de ajuda para aplicar o golpe. "Ele pegava carros em confiança e revendia os veículos em outras cidades", acusou o rapaz, cuja identificação será resguardada.

Tiros

Enquanto tentava convencer Antônio a lhe dizer que fim teria dado ao seu carro, o rapaz percebeu a aproximação de uma viatura do Projeto Povo (Policiamento Ostensivo Volante), do 12.º Batalhão da Polícia Militar. Ele segurou o braço do golpista, enquanto fazia sinal para os policiais. "Só queria que ele me dissesse onde tinha levado meu veículo", relatou.

Antônio conseguiu se desvencilhar e atirou contra o rapaz. O tiro passou perto, mas não o atingiu. O homem, então, correu pela Rua Major França Gomes e foi perseguido pelo policial. Em seguida, o soldado Marcos José Custódio, 29, foi em apoio ao colega. "Ouvi vários disparos quando me aproximava da esquina e quando cheguei os dois estavam caídos. Um homem me ajudou a socorrer o meu colega", relatou.

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